Usinas

Zilor processa 8,07 milhões de toneladas de cana na safra 2022/23

A empresa registrou nesse período uma receita líquida de R$ 1.656,8 milhões, índice 7% acima da safra anterior

Zilor processa 8,07 milhões de toneladas de cana na safra 2022/23

A Zilor Energia e Alimentos anunciou na última terça-feira, dia 29, os resultados do segundo trimestre (2T23) da safra 2022/23. A companhia processou neste período, 4.393,5 mil toneladas de cana, volume 4,5% inferior quando comparado ao segundo trimestre da safra 2021/22.

Nos seis meses acumulados da safra 2022/23 (6M23), a moagem total foi de 8.079,4 mil toneladas de cana, 5,7% inferior ao mesmo período da temporada anterior, com redução de 6,3% em moagem de cana própria e 5,4% em moagem de cana de terceiros.

LEIA MAIS > CMAA divulga Relatório de Sustentabilidade da safra 2021/22

De acordo com a empresa, a redução da moagem no período foi causada pelo maior volume de chuva no acumulado do ciclo 2022/23 e, consequentemente, menos dias de moagem, ao passo que a safra anterior vivenciou um cenário de seca e geadas no inverno.

A região de Quatá – SP teve o terceiro maior volume de chuvas dos últimos vinte anos e sofreu maiores paradas na moagem nos 6M23, impactando na redução de 10,1% do volume no período.

A Zilor apresentou como destaques a Receita Líquida Consolidada que somou R$ 829,1 milhões no 2T23, incremento de 2,9% em relação ao 2T22; nos 6M23 registrou R$ 1.656,8 milhões, 7% superior aos 6M22.

LEIA MAIS > Guatemala vai misturar 10% de etanol na gasolina a partir de 2024

A Receita Líquida de açúcar e etanol somou R$ 602,1 milhões no 2T23, crescimento de 1,0% em relação ao 2T22; nos 6M23 registrou R$ 1.224,0 milhões, 7,9% superior quando comparado ao 6M22.

O EBITDA Ajustado totalizou R$ 311,7 milhões no 2T23 versus R$ 337,6 no 2T22, com margem de 37,6% e 41,9%, respectivamente. Nos 6M23 totalizou R$ 586,0 milhões versus R$ 697,5 milhões, com margem de 35,4% e 45,1%, respectivamente.

A produção de açúcar atingiu 314,1 mil/ton no 2T23 ante 334,4 mil/ton no 2T22, uma redução de 6,1%, reflexo da menor moagem e ATR. De acordo com o relatório, a redução na produção está relacionada com o menor volume de moagem e a menor quantidade de ATR.

LEIA MAIS > Mercado de hidrogênio verde deve chegar a US$ 10 trilhões

No 2T23 a produção de etanol foi de 191,0 mil/m3 versus 204,1 mil/m3 no 2T22, uma redução de 6,4% nos períodos comparados, também com o impacto da menor moagem e ATR. A produção foi direcionada para o anidro para captura de maior valor agregado e atendimento de contratos firmados.

A participação do etanol na produção, excluindo o FS, representava 49,6% no 2T23 ante 50,4% no 2T22. A energia exportada no 2T23 foi de 186,5 mil/MWh, incremento de 0,9% comparada com os 184,8 mil/MWh exportadas no 2T22.

Na linha de energia contratada, houve redução de 0,8%, atingindo um volume exportado de 177,7 mil MWh, como reflexo da menor moagem no período. Já o aumento em energia spot está relacionado a operações de vendas realizadas no mercado de curto prazo. A energia exportada produzida foi contratada pelo preço médio de R$ 236,6/MWh no 2T23 versus R$ 250,1/MWh no 2T22.

LEIA MAIS > Montadora chinesa planeja fábrica de elétricos no Brasil até dezembro

No 2T23 o EBITDA Ajustado totalizou R$ 311,7 milhões, redução de 7,7% frente os R$ 337,6 milhões observados no mesmo período da safra anterior, com margem EBITDA Ajustada de 37,6% no 2T23 e 41,9% no 2T22.

Nos seis meses acumulados da safra 2022/23, o EBITDA Ajustado foi de R$ 586,0 milhões, 16,0% inferior ao registrado no mesmo período da safra anterior, com margem de 35,4% versus 45,1% nos 6M22.

O período mais curto de moagem devido as chuvas, impactou na menor diluição dos custos fixos, somados ao aumento de insumos e ao repasse do incremento de preço aos parceiros produtores de cana através do Consecana, tanto no trimestre quanto no semestre da safra 2022/23, explica o relatório.

Banner Revistas Mobile