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Com moagem de 9,1 milhões de toneladas, Zilor atinge produtividade total relevante, com 91,4 toneladas de cana por hectare

Companhia registra Ebitda Ajustado de R$ 707 milhões nos 6 meses acumulados da safra 2023/24, com crescimento de 21% em doze meses

Com moagem de 9,1 milhões de toneladas, Zilor atinge produtividade total relevante, com 91,4 toneladas de cana por hectare

A Zilor Energia e Alimentos, multinacional brasileira que celebra 77 anos de trajetória no setor sucroenergético em 2023, apresenta o resultado financeiro do segundo trimestre (2T24) e dos seis meses acumulados (6M24) da safra 2023/24, encerrado em 30/09/2023.

Nesse período, registrou moagem de 9,1 milhões de toneladas de cana e produtividade de 91,4 ton/ha. O Ebitda Ajustado atingiu de R$ 707,0 milhões, 20,6% superior ao mesmo período da Safra anterior, com receita líquida de R$ 1.706,7 milhões e aumento de 3,0% em relação ao período anterior, com margem líquida de 25,6%.

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No segundo trimestre da safra 2023/24, a moagem foi de 5,0 milhões de toneladas de cana e produtividade total de 85,6 ton/ha, registrando Ebtida ajustado de R$ 394,3 milhões, 26,5% maior que o alcançado no mesmo período da Safra anterior, e resultado de R$ 841,7 milhões em receita líquida, um aumento de 1,5% se comparado ao período anterior e margem líquida de 45,1%.

De acordo com o Diretor-Presidente da Zilor, Fabiano José Zillo, o resultado expressivo de 13% no aumento da moagem acumulados no semestre demostra o compromisso de entrega de valor aos stakeholders, por meio de resultados consistentes e transparentes.

“O crescimento na moagem demonstra nosso potencial de entrega de cana e é resultado dos investimentos realizados nos últimos anos relacionados ao pacote tecnológico, bem como mudanças em processos, somados à disponibilidade operacional e ao clima favorável de chuvas distribuídas ao longo dos meses de julho a outubro de 2022”, destaca Zillo.

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Fabiano Zillo

Desempenho Financeiro

A receita líquida consolidada nos seis meses acumulados da Safra 2023/2024 somou R$ 1.706,7 milhões alavancada principalmente pela receita de açúcar e energia elétrica.

A receita de açúcar nos 6M24 somou R$ 621,2 milhões, com aumento de 16,3% em relação aos 6M23. Os maiores volumes e preços médios mais elevados do açúcar, somados às operações de fixação de preços futuros que estão alinhadas à política de hedge da Companhia, tem como objetivo proporcionar uma estabilidade de receita e maior previsibilidade dos fluxos de caixa contra as flutuações do mercado.

No 2T24, a receita de açúcar somou R$ 325,4 milhões, aumento de 18,4% em relação ao 2T23, influenciada por maiores volumes de venda e preço da commodity em relação ao mesmo período da safra anterior.

Em energia elétrica, a receita atingiu R$ 124,5 milhões nos 6M24, 64,5% superior se comparada a Safra passada, resultado da operação do projeto de cogeração de energia da Usina São José, com operação desde o início da Safra 23/24. A receita líquida de energia elétrica somou R$ 64,9 milhões no 2T24, superior em 47,0% comparado ao 2T23, dado ao maior volume de contratos bilaterais e de maiores preços médios.

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Nos 6M24, a receita líquida de etanol registrou queda de 7,2%, atingindo o montante de R$ 640,2 milhões em relação ao mesmo período da Safra anterior. O preço do etanol, que segue o comportamento do mercado de petróleo, também foi influenciado pela queda do valor do dólar em relação aos períodos anteriores. O etanol registrou receita líquida de R$ 290,7 milhões no 2T24, redução de 11,1% em relação ao 2T23.

O aumento do volume de vendas no período não foi suficiente para compensar a redução do preço do etanol, que acompanha as movimentações de preço do petróleo, além do impacto da apreciação do real frente ao dólar na comparação dos períodos.

A Biorigin, unidade de negócios da Zilor, importante alavanca de diversificação do nosso portfólio, representa 19% e 18% da receita total, no 2T24 e 6M24, respectivamente. A receita da Biorigin nos 6M24 foi de R$ 305,8 milhões, inferior em 3,7% comparado ao mesmo períodos da afra anterior.

No semestre, o segmento foi impactado pela redução de 12,3% no volume de vendas, que passou de 17,7 mil toneladas nos 6M23 para 15,5 mil toneladas nos 6M24, e pela valorização do real frente ao dólar. Entretanto, o melhor posicionamento em preços compensou parcialmente esses impactos.

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A unidade de negócios Biorigin atingiu receita líquida de R$ 156,5 milhões no 2T24, uma redução de 6,9% em relação ao 2T23. Os melhores preços no período comparados ao 2T23 compensaram parcialmente a redução do volume de vendas, que passou de 9,2 mil toneladas no 2T23 para 8,1 mil toneladas no 2T24, representando uma redução de 12,0%.

Em relação ao câmbio, o dólar impactou negativamente na comparação entre os trimestres, e o euro se manteve estável, comparado ao período anterior.

Os CBIOs (Créditos de Descarbonização) que também compõem a receita da Companhia, nos 6M24 registraram a receita líquida de R$ 14,3 milhões referente a comercialização de 187,5 mil CBIOs ao preço médio líquido de tributos de R$ 76,3/CBIO versus receita de R$ 30,9 milhões registrada nos 6M23 com comercialização de 325,4 mil CBIOs e preço médio líquido de tributos de R$ 95,0/CBIOs.

Já no 2T24 a receita líquida foi de R$ 3,6 milhões referente a comercialização de 39,3 mil CBIOs ao preço médio de R$ 91,1/CBIO versus receita de R$ 6,2 milhões e comercialização de 63,9 mil CBIOs ao preço médio de R$ 96,8/CBIO no 2T23.

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Para o Diretor Financeiro da Zilor, Marcos Arruda, a estratégia de diversificação dos negócios somados à melhor eficiência operacional e menores custos unitários dos produtos, contribuem para o melhor resultado da Zilor.

“Alavancado pela venda de açúcar, somada à estratégia acertada de investimentos em cogeração de energia elétrica, ressaltamos o potencial de entrega de receita líquida de R$ 1,7 bilhão, no primeiro semestre da Safra 23/24, resultado sólido e sustentável para o futuro da Companhia”, ressalta Arruda.

Agroindústria cresce 13% na moagem de cana

Nos seis meses acumulados da temporada 2023/24, a moagem total foi de 9.103,3 mil toneladas de cana, 12,7% maior, se comparada aos seis meses da Safra 22/23, com aumento de 36,4% na moagem de cana própria (35,4% do total), e aumento de 2,9% na moagem de terceiros.

No segundo trimestre da safra 2023/24, a moagem total foi de 5.009,9 mil toneladas de cana, 14,0% maior, se comparada ao segundo trimestre da safra 2022/23, com aumento de 35,0% na moagem de cana própria, concentrada em Quatá-SP, que representa 33,5% do total, e um aumento de 5,7% na moagem de terceiros.

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O crescimento na moagem, tanto no trimestre quanto nos seis meses acumulados da safra, é resultado de investimentos realizados nos últimos anos safra, relacionados ao pacote tecnológico, mudanças em processos, disponibilidade operacional e ao clima favorável de chuvas distribuídas ao longo dos meses. Destacamos o incremento da moagem em Quatá, predominantemente de área própria, somado a áreas absorvidas pela Companhia na região de Lençóis Paulista, impactando o volume.

Nos 6M24 a produtividade total foi de 91,4 ton/ha, aumento de 10,2% se comparado ao mesmo período da safra anterior, com ATR de 137,0 kg/ton, representando incremento de 0,5% comparado com os 6M23. Em linha com o crescimento do trimestre, nos seis meses acumulados da safra, a região de Lençóis Paulista também apresentou incremento com TCH de 92,3 ton/ha, aumento de 10,4% com ATR de 137,6 kg/ton (-0,2%). Na região de Quatá o aumento foi de 9,9% com TCH de 88,9 ton/ha e ATR de 135,5 kg/ton (+2,4%).

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A produtividade total no 2T24 foi de 85,6 ton/ha, aumento de 9,5%, com ATR de 148,0 kg/ton, representando aumento de 0,9% comparado com o mesmo período da safra anterior. Olhando as regiões individualmente, tivemos aumento na produtividade em Lençóis Paulista, com TCH de 86,8 ton/ha, aumento de 9,4% e com ATR de 148,0 kg/ton (+0,8%), e na região de Quatá, registrou TCH de 81,3 ton/ha, aumento de 8,8% e ATR de 147,7 ton/ha (+1,1%).

Os avanços no TCH no segundo trimestre e seis meses acumulados da Safra 23/24 estão relacionados aos investimentos realizados para ganho de produtividade por meio do pacote tecnológico e no controle de pragas realizadas nas últimas safras. Adicionalmente, volumes de chuvas dentro de uma média histórica, distribuídas ao longo da safra, também contribuíram para uma maior produtividade das unidades.

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Zilor é a segunda agroindústria do mundo a conquistar a certificação SAF – de Combustível Sustentável de Aviação

Em setembro de 2023 a Zilor conquistou a certificação de biocombustíveis, que habilita o etanol para produção de combustível sustentável para a aviação, o SAF (Sustainable Aviation Fuel), em duas das suas unidades localizadas em Macatuba – SP (Unidade São José) e Lençóis Paulista – SP (Unidade Barra Grande). Das cinco usinas de etanol de cana-de-açúcar certificadas no mundo, duas são da Zilor*.

Segundo estimativa da IATA (Associação Internacional de Transportes Aéreos), o SAF é capaz de reduzir em até 80% o total de emissões de gases de efeito estufa quando comparado ao combustível fóssil de aviação.

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Certificação ISCC/CORSIA

A ISCC (International Sustainability & Carbon Certification) é um Sistema Internacional de Certificação em Sustentabilidade e Carbono, reconhecida pela Comissão Europeia, que promove o uso de energia de fontes renováveis. A certificação ISCC CORSIA demonstra conformidade com os critérios de sustentabilidade dos combustíveis elegíveis do CORSIA para a redução de emissões de CO2 vindos dos voos internacionais.

A Zilor está comprometida em fazer a diferença no mundo com a produção de etanol limpo e sustentável a partir da cana-de-açúcar. Uma agroindústria brasileira liderando a agenda de combustível verde e limpo para aviação global.

Segundo Fabiano Zillo, o ESG está no DNA da Zilor. “Esse ano registramos uma importante conquista. A certificação ISCC/CORSIA reflete nosso compromisso e legado, capaz de reduzir em 80% as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera, além de colocar a agroindústria brasileira na liderança mundial da produção de combustível sustentável para aviação e trazer inúmeros benefícios para o meio ambiente. É a comprovação de que sempre podemos nos superar quando os assuntos são melhores práticas agrícolas com inovação e sustentabilidade, rumo a descarbonização, por um planeta mais limpo e uma economia mais forte”, destaca.

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