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Otimização em Tempo Real garante maior eficiência de Evaporação na unidade Cruz Alta, da Tereos

Quem apresenta os detalhes é o Especialista de Processos Corporativo, Bruno Francisco

Quem apresenta os detalhes é o Especialista de Processos Corporativo da Tereos, Bruno Francisco
Quem apresenta os detalhes é o Especialista de Processos Corporativo da Tereos, Bruno Francisco

O Grupo Tereos é referência na utilização de tecnologias digitais em suas operações e está sempre aberta para inovações que proporcionem ganhos de eficiência e de produtividade. Atualmente, sete unidades do grupo já utilizam inteligência artificial em suas plantas industriais através do S-PAA, único software de Otimização em Tempo Real (RTO) para usinas de açúcar e etanol em todo o mundo.

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Nele é possível verificar a riqueza de detalhes na definição de set points que aumentam a eficiência operacional da usina. A implementação aconteceu já que o grupo chegou em um nível de qualidade e eficiência operacional na área industrial em que o aumento dessa eficiência passa por pequenos detalhes que somente uma ferramenta de inteligência artificial é capaz de suprir.

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Nesse quesito, um dos cases interessantes é o da Unidade Cruz Alta, em Olímpia, SP, onde há dois anos foi iniciado o processo de Usina 4.0 através de Laços Fechados. Os resultados obtidos na unidade merecem destaque e foram apresentados pelo Especialista de Processos Corporativo, da Tereos, Bruno Henrique Francisco durante o 6º SINATUB Custos, Perdas e Gestão Industrial Inteligente.

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Sinergia entre os laços de Evaporação e Caldo garantem set points precisos

Francisco expôs que na unidade Cruz Alta as tecnologias de Usina 4.0 são aplicadas nas áreas de cristalização, evaporação e extração gerando set points precisos. “Na extração temos o NIR lendo o bagaço que sai lá da calha do último terno depois do difusor que serve de parâmetro input para o controle do S-PAA. Além de inúmeras variáveis que o S-PAA enxerga”.

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Ele também destacou a sinergia que é proporcionada pela Otimização em Tempo Real do S-PAA. “A Evaporação está totalmente ligada com o Laço do Caldo, porque você precisa manter uma constância de vazão para evaporação. Então para ter um laço de evaporação eficiente é preciso ter um laço de Caldo eficiente. Nós trabalhamos com difusor e temos um controle dos níveis dos captadores atrelado ao nível do tanque de caldo misto, um absorvendo a variação do outro”, explica.

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Inteligência artificial melhora performance na evaporação

Outro resultado destacado por Francisco em relação a unidade Cruz Alta foi a melhora na performance da evaporação, que segundo ele aconteceu em primeiro lugar graças a uma adaptação no processo. “A melhor performance passa por uma campanha de limpeza dos evaporadores, mas pode-se fechar um evaporador à noite e ele perder rendimento devido a um desvio operacional de nível. Além disso, tem as incrustações que vão se formando ao longo do tempo e existe a que se forma de uma vez se o desvio operacional for brusco, levando até cinco dias até chegar a vez de ele ser limpo de novo”, descreveu Francisco.

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Para resolver esse problema, o profissional conta que foram feitas adaptações para fechar o circuito de condensado de vapor de escape através de um medidor de condensado que possibilitou fechar o balanço de consumo de V.E; entender a performance de cada caixa; garantir o retorno de condensado e refinar o balanço hídrico da planta.

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Foi então que o S-PAA entrou em ação através da Otimização em Tempo Real garantido nos detalhes a melhoria da performance. “Considerando o uso de três dos seis evaporadores que temos, conforme a taxa o S-PAA faz uma modelagem. Por exemplo, se a taxa de evaporação cai em uma caixa, ele tira caldo de uma caixa e transfere para o evaporador que está com taxas melhores. Isso, porque o S-PAA trabalha o potencial máximo de transmissão de calor do efeito compensando em outro efeito que está mais limpo porque ele enxerga as taxas”, explicou Bruno.

Ferramenta busca o detalhe para alcançar a eficiência

Outra vantagem destacada por Francisco foi a sinergia do processo como um todo, que permite entender o cenário para atendimento ao plano através do gêmeo digital. “A gente roda o balanço da planta para entender o que que eu tenho que moer, quanto tem que moer, quanto tem que ser levado de caldo, de mosto, e vapor para atender o plano de produção. O S-PAA vai lá e cuida para que tudo isso, saia com maior potencial possível que a planta é capaz de oferecer. É uma ferramenta que ajuda a buscar o detalhe para se alcançar a eficiência”, complementou.

Assista a apresentação completa e confira mais detalhes no vídeo abaixo:

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