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Gerente de Novos Negócios do Grupo Pedra explica como fazer uma gestão industrial inteligente

Diante da pressão de operar com máxima eficiência e gerar lucro para os acionistas, o profissional destaca que é preciso investir tanto em pessoas quanto em tecnologia

Danilo Gutierrez, gerente de novos negócios da Pedra Agroindustrial explica como se faz uma gestão industrial inteligente
Danilo Gutierrez, gerente de novos negócios da Pedra Agroindustrial explica como se faz uma gestão industrial inteligente

Uma usina deve operar com máxima eficiência e gerar lucro para seus acionistas. Essa é a meta para muitos gestores e o caminho para se chegar nesse objetivo é a gestão industrial inteligente. Essa é a opinião do profissional Danilo Gutierrez, gerente de novos negócios da Pedra Agroindustrial.

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Em sua exposição durante o 6º SINATUB Custos, Perdas e Gestão Industrial Inteligente, realizado dia, 17/8, durante a 28ª edição da FENASUCRO & AGROCANA, Gutierrez explicou como é feita a gestão industrial inteligente e quais são os investimentos necessários para esse tipo de gestão.

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Ele abriu sua apresentação com números atuais do grupo que possui três usinas em operação e está finalizando a montagem de uma nova unidade no Mato Grosso do Sul para 2024. A nova unidade deve moer 800 mil toneladas na primeira safra podendo chegar até 5 milhões de toneladas. “Na safra 22/23, até o momento, o grupo Pedra Agroindustrial já esmagou 11 milhões de toneladas de cana, produzindo 8 milhões de sacas de açúcar, cerca de 605 milhões de litros de etanol anidro e mais de 60 mil litros de hidratado. Além de ter cogerado 687.400 MW de energia elétrica”, quantificou o gerente de novos negócios.

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Dando sequência, ele entrou no âmbito da necessidade de uma gestão industrial inteligente. “Para estar entre as melhores a gente precisa evoluir o tempo todo. A gente evolui todo dia. E a partir dessa busca de evolução é que nós fomos buscar ferramentas para isso”, contou.

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Como resposta a essa busca por evolução a Pedra Agroindustrial chegou em 2018 ao S-PAA, desenvolvido pela Soteica do Brasil, que vem conquistando cada vez mais espaço nas unidades produtoras, à medida em que desponta como único software de Otimização em Tempo Real (RTO) para usinas de açúcar e etanol em todo o mundo.

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Para Gutierrez, diante da pressão de operar com máxima eficiência e gerar lucro para os acionistas foi preciso investir em tecnologia. Mas a companhia não parou por aí, também foi necessário um alto investimento em pessoas. “A gente tem que fazer a lição de casa que é reduzir os custos e perdas. E para ser mais eficiente nos dois sentidos, precisamos fazer a gestão da indústria inteligente. Mas tudo depende de pessoas. O nosso maior desafio na implantação e na melhoria do S-PAA, por exemplo, é investir em treinamento e desenvolvimento pessoal”, disse Gutierrez

Investimento 2Ps: pessoas e processos

Avançando em sua exposição, Gutierrez destacou a importância de se investir em pessoas e processos como necessidade básica para se fazer uma gestão industrial inteligente, intitulando essa ação como Investimento 2Ps. “Por que pessoas? Porque tudo passa por pessoas, tudo depende de pessoas.
Esse, inclusive, foi nosso maior desafio na implantação e na melhoria do S-PAA: pessoas. E a gente vê essa necessidade em todas as escalas hierárquicas da operação industrial”, explicou.

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A Pedra Agroindustrial, de acordo com Gutierrez, acredita muito na capacidade das pessoas, tanto que investe pesado em treinamentos normativos, treinamentos técnicos e de desenvolvimento pessoal. Já no caso dos processos, que exigem evolução constante, o grupo reconhece a necessidade de dar foco em engenharia de processos, equipamentos, fluxos e tecnologia de informação.

Investindo em tecnologia e em pessoas a Pedra Agroindustrial após implementar Laços Fechados do S-PAA em suas três unidades atuando nas áreas de Vapor e Energia e Processos (Extração, Fluxo de Caldo, Controle de Vapor, Fermentação e Destilação) obteve ganhos significativos.

Ao avaliar os ganhos obtidos, Gutierrez elenca alguns deles: o ganho na extração das moendas e controle na umidade do bagaço;​ estabilidade nos fluxos de caldo;​ estabilidade nos fluxos de processo;​ aumento e estabilidade no Brix do caldo;​ redução da degradação e inversão de sacarose;​ aumento da exportação de energia e redução do consumo de vapor específico de processo;​ equilíbrio e performance do vapor no processo e redução de consumo de insumos.

É possível conferir mais informações detalhadas apresentadas por Danilo Gutierrez no vídeo completo de sua apresentação. Assista abaixo:

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