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Cresce migração de empresas para mercado livre de energia

Cresce migração de empresas para mercado livre de energia

luMais empresas trocam as distribuidoras de energia pela compra direta de eletricidade com fornecedores.

Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a migração para o Ambiente de Contratação Livre (ACL) refletiu na queda de 6,4% da venda de eletricidade pelas distribuidoras no chamado mercado cativo (ACR).

Conforme a Câmara, se a migração para o mercado livre não tivesse ocorrido, o mercado tradicional teria registrado queda de 2,1%.

A diminuição apurada pela CCEE é referente ao período entre os  dias 1º e 27 de setembro, quando no geral (venda nos mercados cativo e livre) foi registrada queda de 1,7% no consumo em todo o país. A geração também recuou 1,8% no período, na comparação com mesmo período de 2015.

Já no Ambiente de Contratação Livre, houve aumento de 13,6% no consumo que, sem o registro de novas cargas vindas do mercado cativo, apresentaria redução de 0,6%.

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Dentre os ramos da indústria monitorados pela CCEE, incluindo autoprodutores, consumidores livres e especiais, os setores que registraram maior aumento no consumo foram os de comércio (+61,4%), serviços (+44,1%) e alimentício (+34,7%).

Os setores de extração de minerais metálicos (-20%) e transporte (-2,9%), por sua vez, apresentaram redução.

Excluídos os efeitos de migração, observa-se que apenas os segmentos de metalurgia e produtos de metais, químico e de saneamento apresentam evolução.

A medição da CCEE, que consta do boletim InfoMercado Semanal, indica que o consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) alcançou 58.934 megawatts médios (MWm).

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