A Volkswagen do Brasil inaugurou a unidade de pesquisa e desenvolvimento nomeada Way to Zero Center, em sua fábrica localizada em São Bernardo do Campo-SP.
O centro irá abranger projetos e tecnologias que iniciaram para a descarbonização na região América do Sul e que podem ser exportadas para outros mercados.
“A descarbonização é um dos pilares mais importantes da estratégia da Volkswagen mundialmente e a empresa tem como objetivo ser neutro em carbono até 2050. Sediar na América do Sul o Way to Zero Center é motivo de muita satisfação e também um grande desafio. O trabalho que será desenvolvido pelo time local e as parcerias já protegidas do Way to Zero Center uma referência do Grupo Volkswagen no desenvolvimento de tecnologias com baixa emissão de CO 2 ”, destaca Alexander Seitz, que acaba de assumir a presidência da Volks na América Latina.
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Segundo Seitx, a equipe do Way to Zero Center terá como foco verificar onde as tecnologias locais que criaram para a redução de CO 2 podem ser utilizadas, apoiando sua implementação em mercados como por exemplo: Índia, América Latina, Ásia e África; avaliar qual tecnologia tem o melhor impacto ambiental e social, bem como sua viabilidade.
Para Gonçalo Pereira, professor da Unicamp, que participou da inauguração da unidade, a iniciativa da montadora é “fantástica e vai ao encontro da descarbonização, gerando emprego e renda no Brasil”.
“A Volkswagen do Brasil mostra seu compromisso com a descarbonização e o país, em uma ação de Estado, que perpassa as diferentes administrações de forma extraordinária. Iniciada com o meu amigo Pablo Di Si e a ser consolidada com o Alexander Seitz”, afirmou ele em suas redes sociais.
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O Way to Zero Center já conta desde o início com parcerias firmadas ou em fase de assinatura com 10 universidades locais, como Unicamp, USP e UFABC; bem como sete empresas como Raízen, Shell e Bosch. O objetivo dessas parcerias é a pesquisa de tecnologias que possam aumentar a eficiência energética e incentivar o uso de fontes de energia de baixo carbono. Outros projetos estão em discussão, buscando por exemplo avaliar e melhorar a reciclabilidade dos materiais, sempre focando a neutralidade de carbono durante o ciclo de vida dos veículos da marca, desde sua fabricação até o seu descomissionamento.
“Almejamos ser um parceiro-chave do Grupo Volkswagen para estratégias e projetos executivos em mercados emergentes por meio de geração, gestão e intercâmbio de conhecimento sobre tecnologias de baixo carbono e aspectos relacionados à sustentabilidade“, explica Ciro Possobom, COO da Volkswagen do Brasil e vice-presidente de Finanças e Estratégia de TI da Volkswagen para a Região América do Sul.
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“Vamos ter uma equipe com competências multidisciplinares e com foco em inovação para identificar se esses mercados potenciais podem utilizar, por exemplo, os biocombustíveis; selecionar materiais com menor emissão de CO2 ; considere o ciclo de vida total de nossos produtos, com a metodologia do berço ao túmulo, fazendo a gestão dessas emissões e processos”, conclui Matthias Michniacki, vice-presidente de Desenvolvimento do Produto & Baureihe da Volkswagen do Brasil e Região América do Sul.
