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Usina de etanol de milho em Maracaju entra em operação até o final de 2023

Em julho a indústria, com inauguração prevista para o final do ano, já começa a receber milho

Usina de etanol de milho em Maracaju entra em operação até o final de 2023

A nova usina de etanol de milho, do Grupo Cerradinho Bio, sediada em Maracaju, no Estado de Mato Grosso do Sul, deve iniciar suas operações até o final deste ano.

Até julho a unidade, que recebe investimento de R$ 1 bilhão, receberá recebendo milho, como parte dos preparativos, para que seja inaugurada ainda neste ano.

Segundo o diretor de Novos Negócios e Planejamento Estratégico do Grupo CerradinhoBio, Renato Henrique Pretti, o avanço das obras da Neomille, está dentro do cronograma apresentado ao Governo Estadual.

A usina terá capacidade de processamento anual de 1,2 milhão de toneladas de milho, produção de 510 mil metros cúbicos/ano de etanol, além de subprodutos como o DDG, ou farelo de milho (310 mil toneladas/ano), que vai gerar 100 gigawatts de energia e produzir óleo de milho (22 mil metros cúbicos/ano).

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A nova indústria em Maracaju vai gerar 150 empregos diretos e cerca de 500 indiretos com os serviços terceirizados. No período de obras, devem ser gerados 2 mil empregos na construção civil. Conforme o termo de acordo firmado entre o Governo de Mato Grosso do Sul e a Neomille, a administração pública estadual ainda vai realizar a obra do trevo de acesso até a indústria, com recursos do Pró-Desenvolve, administrado pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).

“O etanol de milho agrega valor ao grão e proporciona maior rendimento ao produtor. Hoje, Mato Grosso do Sul ainda exporta milho para outros países e outros Estados. A ideia é que ampliemos a demanda interna da nossa safra do grão e que tenhamos novos subprodutos para outras cadeias produtivas”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.

Segundo ele, o empreendimento da CerradinhoBio, segue padrões internacionais de sustentabilidade e deve zerar suas emissões de carbono. “Ele está alinhado com o MS Carbono Neutro e foi concebido para provocar o menor impacto ambiental possível”, finaliza Verruck.

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