Após um ano e meio de espera, a GranBio obteve ontem a aprovação da primeira levedura geneticamente modificada para a produção de etanol celulósico, feito a partir da palha ou bagaço da cana no Brasil.
A CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), grupo formado por representantes de diferentes ministérios, concluiu ontem que a levedura Saccharomyces cerevisiae tem os mesmos efeitos sobre a saúde humana, animal e ao ambiente do que a levedura convencional já usada no país e, portanto, autorizou o seu uso para a produção de etanol celulósico.
O grande diferencial da levedura geneticamente modificada é o ganho de rendimento que ela proporciona na produção do etanol celulósico, conhecido como etanol de segunda geração.