Os papéis ordinários da Cosan Indústria e Comércio acumulam queda de 13,67% de sexta-feira até hoje (com base na cotação das 15h16). As ações repercutem uma série de acontecimentos recentes com a empresa, como o aumento de capital social – anunciado na segunda-feira – de R$ 880 milhões, no qual passou de R$ 2,93 bilhões para R$ 3,81 bilhões. De acordo com Peter Ping Ho, analista da Planner Corretora, essa operação faz com que os papéis sofram uma diluição de valor. Em segundo momento, a empresa também está aumentando o endividamento para concluir a operação da compra da Esso. “O recurso para a operação é insuficiente, então eles estão fazendo mais dívida para finalizar essa compra”, afirma. Além disso, outro fator que também mexeu com as cotações foi o rebaixamento dos ratings na escala global e na escala nacional brasileira pela Moodys, que ficaram em Ba3 e A3.br respectivamente. De acordo com a agência, esse rebaixamento reflete a maior alavancagem da Cosan, suas margens operacionais mais fracas e o fluxo de caixa livre negativo. Com o preço dos papéis pressionados, Peter acredita que mesmo ficando atrativo para compra, é melhor esperar um pouco mais para adquiri-los, pelo menos até a conclusão do aumento de capital social – porque nesse período as ações podem registrar grande volatilidade. Já para 2009, o analista acredita que os papéis se estabilizem em função do mercado de açúcar, no qual deve registrar uma queda na produção mundial. Antes do aumento de capital social, a Planner Corretora projetava os papéis da Cosan a R$ 21,80, porém com a situação atual, o preço está em revisão. “Mas o potencial é de ganho”, finaliza Peter Ping Ho. Há pouco, as ações ordinárias da Cosan, negociadas na BM&FBovespa registravam desvalorização de 7,60%, cotadas a R$ 12,88.
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