Usinas

Cocal patrocina projeto que desenvolve artesanato com bagaço de cana

Exposição em Paraguaçu Paulista mostrou o resultado da iniciativa

Cocal patrocina projeto que desenvolve artesanato com bagaço de cana

No encerramento do Projeto Arte e Diversidade, patrocinado pelo Grupo Cocal, foi realizada uma exposição dos trabalhos produzidos durante as oficinas gratuitas de artesanatos naturais. O evento ocorreu no início de agosto, em Paraguaçu Paulista/SP, e ainda contou com uma palestra sobre empreendedorismo e entrega de certificados.

O projeto teve o objetivo de proporcionar atividades em que os alunos pudessem transformar conhecimento em geração de renda. Durante cerca de dois meses, aprenderam a reutilizar materiais naturais e recicláveis, em especial o bagaço de cana-de-açúcar, para a criação de produtos diferenciados e artísticos, com potencial de comercialização.

“A Cocal trabalha para promover o desenvolvimento econômico, cultural e socioambiental das regiões onde atua. Acreditamos que, por meio do apoio a programas e atividades educacionais, culturais e esportivas para crianças, adolescentes e também adultos, podemos ser agentes de mudanças e gerar um impacto social na vida da população”, declarou Fernando Romano, gerente de SSMAS (Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Social) do Grupo Cocal.

As técnicas de artesanato passadas foram: produção da base (massa) de bagaço de cana; produção de tintas naturais; pintura natural; bordado em ecobag; tecelagem manual; produção e mercado de biojóias; marchetaria; oficina de técnicas mistas.

LEIA MAIS > O que pensa o CEO brasileiro de uma usina de cana do Equador sobre o mercado bioenergético

“Essa ligação entre as artesanias manuais visa trazer uma diferenciação a cada trabalho produzido, uma vez que cada aluno faz escolhas distintas que expressam suas preferências e afinidades. Nesse sentido podemos dizer que cada trabalho confeccionado e posteriormente comercializado é único, singular e representativo”, enfatiza a artista plástica, Jaqueline Oliveira Veloso, que ministrou as oficinas do projeto.

Para a aluna, Beatriz Santos Ribeiro, as aulas foram de fácil entendimento e irão ajudar tanto no dia a dia, quanto a fazer uma renda extra. “Eu achei maravilhoso, o que foi aprendido será útil para bordar uma camiseta, uma bolsa, e dar de presente para entes queridos, tendo um valor simbólico maior por ter sido feito por nossas próprias mãos. E até mesmo para abrir um negócio, para venda desses produtos, tendo o diferencial de serem biodegradáveis; ou como um pontapé para buscar outros tipos de materiais para fazer artesanato”, completa.

A exposição foi voltada para a comunidade, sendo respeitado o distanciamento, uso de máscara e álcool gel.

Banner Revistas Mobile