A BP Bunge Bioenergia, a cada ano, tem adotado novas estratégias para evoluir seus programas de capacitação agrícola.
O objetivo é garantir a segurança dos profissionais, melhorar o rendimento nas atividades e consolidar uma cultura de operação de alta-performance e sustentável.
Ao longo de 2022 a companhia remodelou treinamentos e criou outros indicadores voltados para mensurar a atuação dos instrutores, profissionais que estão na linha de frente das capacitações.
Os novos métodos se somam aos indicadores gerais utilizados para medir o alcance das capacitações, por meio de “horas de treinamento” e a “quantidade de pessoas”.
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“Um dos nossos desafios era mostrar aos instrutores o quanto o conhecimento deles também se reflete na rentabilidade da empresa”, explica Rafael Vieira, coordenador de treinamentos agrícolas da BP Bunge. Diante disso, a companhia atualizou e ampliou seus programas internos de especialização.
A primeira ação foi a implantação da “Simulação falada”, que identifica possíveis desvios ou falta de compreensão nos procedimentos de segurança, bem como oportunidades de melhorias para aperfeiçoamento dos processos.
Na sequência foi aplicado o método “Treinou, Ganhou”, onde os instrutores analisam o cenário operacional e identificam as principais oportunidades de melhorias na forma como o profissional desenvolve suas funções e que, aplicadas no dia-a-dia, apresentam ganhos de performance. Essas dicas podem influenciar, por exemplo, na correta utilização das tecnologias e recursos das máquinas agrícolas durante a colheita, impactando na redução do consumo de diesel.
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Outra iniciativa é a “Força-tarefa”. Neste programa, um comitê, orientado por um coordenador, elabora uma estratégia para ser aplicada em curto espaço de tempo. A meta definida será acompanhada pelo instrutor, que terá nela uma missão diária. “Instrutores se engajam mais porque tem um resultado a alcançar. Eles passam a perceber a importância da sua orientação no campo e o quanto isso impacta nos resultados”, comenta Rafael Vieira.
Na safra atual, por exemplo, durante as ações das forças-tarefas houve redução de impureza vegetal nas unidades de Frutal (-32%) e Itapagipe (-11%), em Minas Gerais, de Monteverde – MS (-35%), de Itumbiara – GO (-35%), e de Ouroeste – SP (-9%).
Outros indicadores alcançados durante essa ação foram a redução no consumo de diesel em Pedro Afonso – TO (-9%); e o aumento de rendimento de tonelada/máquina/dia em Santa Juliana – MG (+51%), e em Moema – SP (+13%), além do aumento de horas produtivas em Guariroba, SP (+38%).
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O resultado desses programas representa, por si só, novos indicadores que ajudam a mensurar o trabalho de instrutores e o impacto operacional. Em 2022, foram realizadas 286 ações do “Treinou, Ganhou” e 11 do “Força-tarefa”, que, somados a outros treinamentos da área, atenderam cerca de 4.900 colaboradores da área agrícola.
Próximos projetos
O avanço da tecnologia no campo, com equipamentos modernos e conectados, trouxe um novo perfil de mão-de-obra, que, por sua vez, demanda mais qualificação. O profissional que atua diretamente na área agrícola precisa ter habilidades, desde a operação de um trator até a princípios de manutenção preventiva dos equipamentos.
De olho na safra 2023/24, a BP Bunge está implementando novos programas de capacitação, como o “+ Talentos”, que oferece treinamentos de imersão, da teoria à prática, em que são desenvolvidas as competências técnicas e comportamentais necessárias para diversas funções de todas as áreas agrícolas. Com essa iniciativa, um banco de talentos é formado, apto a atender a alta demanda de mão-de-obra com mais segurança, eficiência e agilidade. O “+Talentos” já aconteceu na unidade Moema (Orindiúva – SP), capacitando 24 auxiliares para assumirem a função de operadores II na fertirrigação.
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Outro programa é o “Capacita +”, com foco na qualificação e formação de um banco de talentos exclusivo de operadores de máquinas, nas funções de auxiliar e assistente, voltadas para atividades de plantio e colheita. A primeira fase do projeto está em andamento nas unidades da BP Bunge localizadas em Minas Gerais.
Já o “Novo Operador” também atua como uma ferramenta de mitigação de risco ao oferecer treinamento sobre os processos técnicos e de segurança da BP Bunge para operadores de máquinas recém-contratados, que ainda possuem baixa experiência e entendimento da cultura empresarial. Esses profissionais só iniciam as atividades após essa capacitação para garantir menor exposição ao risco e mais segurança e produtividade.
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Para 2023, a empresa levará para outras unidades o “Manutenção Autônoma”, já aplicado aos operadores de equipamentos de irrigação da unidade Itumbiara , em Goiás. A proposta é que, além de operar a máquina, o profissional se torne apto em fazer manutenções de baixa complexidade, ressaltando a importância da segurança e de cuidar e zelar pelo equipamento.
“O compromisso da BP Bunge é por um futuro de energia limpa com processos produtivos mais sustentáveis. Para alcançar esse propósito, é fundamental que a empresa exerça um papel de desenvolvimento e capacitação profissional, em um trabalho coletivo, convidativo para trocas e aprendizados, e com olhar atento ao crescimento regional”, diz Rafael Vieira.