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Zilor processa 2.470.6 toneladas de cana no 3T23

No acumulado dos 9M23), a moagem total foi de 10.550,0 mil toneladas de cana, 7,0% maior ao mesmo período da safra anterior

Zilor processa 2.470.6 toneladas de cana no 3T23

A Zilor Energia e Alimentos divulgou o resultado do terceiro trimestre (3T23) e dos 9 meses acumulados (9M23) da safra 2022/23 nesta semana. A companhia processou no 3T23, 2.470,6 toneladas de cana, volume 91,2% maior que o terceiro trimestre da anterior, resultado do aumento de 243,7% da moagem própria. Esse crescimento ocorreu devido a maior disponibilidade de cana em função de produtividade.

No acumulado dos 9M23), a moagem total foi de 10.550,0 mil toneladas de cana, 7,0% maior ao mesmo período da safra anterior, com aumento de 19,6% na moagem de cana própria, que representa 31,9% do total, e 2,0% em moagem de terceiros.

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“O incremento expressivo na moagem da região de Quatá -SP é resultado de aumento de produtividade da cana própria, que registrou aumento de 15,1%, atingindo 72,7 ton/ha, em função de investimentos e mudanças em processos que estamos implementando nos últimos anos. Assim, a produtividade geral foi de 76,3 ton/ha registrada nos 9M23 foi superior em 5,8% aos 9M22”, explica a empresa

A Receita Líquida Consolidada somou R$ 857,8 milhões no 3T23 inferior em 3,7% versus R$ 891,0 milhões no mesmo período da safra anterior, impactada principalmente pela redução da receita de etanol e energia.

“O preço do etanol acompanha o preço do petróleo e foi impactado pela redução do dólar na comparação dos períodos. Adicionalmente, houve também a desoneração de tributos nos combustíveis com impacto nos preços”, explica a Zilor em seu relatório. Segundo a empresa Nos 9M23 registrou R$ 2.514,6 milhões, 3,1% superior aos 9M22.

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O EBITDA Ajustado totalizou R$ 242,2 milhões no 3T23 versus R$ 283,7 no 3T22, com margem de 28,2% e 31,8%, respectivamente. Nos 9M23 totalizou R$ 828,2 milhões versus R$ 981,2 milhões, com margem de 32,9% e 40,2%, respectivamente.

Já o Lucro Líquido do 3T23 somou R$ 256,3 milhões, com margem líquida de 29,9%, versus R$ 274,7 milhões no mesmo período da safra anterior, com margem líquida de 30,8%. Nos 9M23 registrou R$ 434,7 milhões com margem de 17,3% versus R$ 697,3 milhões com margem de 28,6% nos 9M22.

Sua Dívida Líquida/EBITDA Ajustado registrou índice de 2,01x em 31.12.22 frente a 1,33x em 31.12.21. Excluindo a consolidação do FIDC1 em 31.12.22, o índice seria 1,92x.

Os volumes fixados chegam a 259 mil toneladas na safra 2023/24 e 261 mil toneladas na safra 2024/25, a preços médios de R$1.994/ton e R$ 2.150/ton, respectivamente.

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