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Usinas da Copersucar conservam mais de 110 mil hectares de vegetação

Área florestal das 37 unidades produtoras associadas à companhia daria para cobrir quase a totalidade territorial do município do Rio de Janeiro

Usinas da Copersucar conservam mais de 110 mil hectares de vegetação

As 37 usinas associadas à Copersucar S.A., maior plataforma de açúcar e etanol do mundo, distribuídas em quatro estados (SP, PR, MG e GO), tem como prioridade a preservação das áreas florestais em suas unidades produtoras.

Somadas, elas conservam, atualmente, mais de 110 mil hectares de vegetação (quase o tamanho do município do Rio de Janeiro ou 110 mil campos de futebol), conservando os recursos hídricos, de nascentes e rios, protegendo o solo e a fauna, além de absorver carbono da atmosfera.

A recuperação florestal por meio do plantio de mudas de espécies nativas e condução da regeneração natural é outra atividade promovida pelas usinas sucroalcooleiras que também favorece a preservação do solo.

Um exemplo deste esforço é a Usina São Luiz, associada da Copersucar localizada na cidade de Ourinhos, interior de São Paulo, que em 1998 (há 25 anos – bem antes da criação do novo Código Florestal de 2012 e do Acordo de Paris em 2015) iniciou um projeto de reflorestamento. Atualmente, a área de 500 hectares, correspondente a 3 parques Ibirapuera, conta com mais de 740 mil mudas plantadas, sendo 80 espécies de árvores diferentes catalogadas, algumas delas em extinção.

Entre as 260 espécies de animais encontradas no local, estão o Tamanduá-bandeira, Jacaré-de-papo-amarelo, Onças Pardas, entre outros. O trabalho de recuperação se concentrou nas áreas de preservação permanente dos rios Pardo, Turvo e Paranapanema.

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Animal encontrado nas áreas de reflorestamento da Usina São Luiz

Para que tudo isso acontecesse, foi realizado o reflorestamento da área por mais de duas décadas ao longo dos rios Pardo, Turvo e Paranapanema, o que gerou recuperação da Mata Atlântica nas antigas regiões degradas e recuperação da parte da floresta que ainda sobrevivia, devido a trabalho de enriquecimento do solo e conservação de olho d’água, minas e nascentes.

Durante os períodos de maior estiagem, as represas que abastecem a região permanecem com os níveis ideais de água, graças, principalmente, à preservação de mata nativa.

A usina também faz um trabalho grande de conscientização da população, o que aproxima as escolas públicas da região deste paraíso, com visitas guiadas e plantio de mudas feitas periodicamente e identificadas pelos alunos para que acompanhem seu crescimento ano após ano.

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