Universitários do curso de gestão de Agronegócios da Barão de Mauá de Ribeirão Preto (SP), puderam conferir na última segunda-feira, a palestra sobre o futuro do setor sucroalcooleiro, apresentada pelo consultor técnico da ProCana, Neriberto Simões.
Simões falou sobre as perspectivas do segmento após a vitória do painel do açúcar na OMC e da possível ratificação do Protocolo de Kyoto.
Entre as principais dúvidas dos estudantes estavam perguntas relacionadas a mercados e produção: Se o Protocolo de Kyoto será capaz de definir produção e preços do álcool no mecado; Se o Brasil tem condições de produzir a demanda necessária; Com os investimentos brasileiros feitos para atender a alta demanda no mundo, se a produção nacional vai afetar os preços internacionais dos produtos.
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Destacam-se nas exportações as commodities de soja e açúcar, enquanto na importação o fertilizante lidera a movimentação.
De acordo com o consultor, se confirmada a vitória na OMC, o país terá condições de assumir um mercado entre 2 e 3 milhões de toneladas de açúcar. “Hoje este mercado é ocupado pela exportações subsídiadas pela UE”.
Durante a palestra Simões disse que o mundo está adotando a idéia da produção de álcool combustível. “Investidores internacionais estão se deslocando para o Brasil com o objetivo de produzir açúcar e álcool em nosso território porque se confirmadas a quebra de subsídios na União Européia, grupos produtores serão cada vez mais atraídos pelos baixos custos de produção, qualidade e tecnologia disponível”, explica.
