Mercado

Tecnologia promete aumentar escala de produção do etanol

A Ceres Sementes do Brasil apresentou na última semana, no I Workshop Internacional sobre Sorgo Sacarino, a sua visão em torno do potencial do sorgo sacarino no mercado sucroenergético. O evento liderado pelo Apla – Arranjo Produtivo Local de Piracicaba – contou com a participação do gerente geral da Ceres, William Burnquist.

O executivo ressalta que a empresa identifica um grande potencial nesse mercado tido como altamente inovador, que emerge no Brasil atrelado ao setor sucroenergético. Segundo ele, o cultivo e o processamento de sorgo sacarino permitem manter a produção de etanol combustível em plena entressafra da cana-de-açúcar, graças ao emprego de sementes de última geração dessa cultura energética, que apresenta várias semelhanças com a cana.

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Burnquist revela que os planos da Ceres no País estão concentrados também no desenvolvimento de novos híbridos de sorgo sacarino, com potencial para prover mais etanol e biomassa em complemento à cana, e a custos inferiores. De acordo com ele, a colheita dos primeiros campos comerciais dos híbridos de sorgo sacarino da Ceres está em andamento este mês (abril), em diversas usinas da região Centro-Sul.

“O etanol de sorgo sacarino deve ser encarado hoje como uma tecnologia complementar, que no curto prazo é capaz de responder às aspirações do setor quanto ao aumento da produção do biocombustível”, salienta Burnquist. “O sorgo viabiliza uma escala rápida de produção por permitir o uso da infraestrutura já instalada nas usinas”, enfatiza. Segundo ele, para a extração do etanol combustível de sorgo nenhuma alteração se faz necessária na logística, nem nos equipamentos, tradicionalmente empregados na colheita e na moagem dessas empresas.A empresa introduz no País há dois anos a marca Blade de sementes de sorgo sacarino.

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