O presidente da TAM, David Barioni Neto, defendeu nesta terça-feira a pesquisa no Brasil de etanol para aviação, algo que poderia reduzir o gasto cada vez maior do setor com combustíveis.
O executivo disse que o Brasil “tem tudo o que precisa” para o desenvolvimento de etanol para abastecer aviões, citando recursos técnicos como engenharia, lavouras de cana e até uma fabricante de aviões que está entre as maiores do mundo, a Embraer.
“A hora é agora para pesquisar etanol de aviação”, disse o executivo, comentando a elevação nos preços do petróleo.
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Destacam-se nas exportações as commodities de soja e açúcar, enquanto na importação o fertilizante lidera a movimentação.
No primeiro trimestre, os custos da companhia aérea com combustível cresceram 48,1% na comparação com um ano antes.
Em almoço com correspondentes estrangeiros, Davi Barioni afirmou que o desempenho da companhia no segundo trimestre “está saudável, apesar da dificuldade com combustível”.
Boeing 777
Enquanto aeronaves comerciais movidas a etanol não são uma realidade, a TAM aguarda a chegada do primeiro dos quatro Boeings 777-300ER que deve receber este ano.
Segundo o diretor de assuntos corporativos da empresa, Marcelo Mendonça, que acabou de fazer uma visita à fábrica da Boeing em Seattle, o primeiro aparelho deve chegar no final de julho.
Os novos Boeings, que serão usados em rotas internacionais têm espaço para transporte de carga maior em seus porões, o que ampliará a capacidade da unidade de logística da TAM.
