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Usina Nuclear Angra II ganha novo sistema para tratamento de resíduos

A Eletrobras Termonuclear S/A construiu na Usina Nuclear Angra II um sistema capaz de tratar no mínimo 608 m³ de efluentes convencionais diariamente. Este sistema de automação, implantado pela Smar em parceria com a Engevix, atende as exigências de controle ambiental respeitando os limites estabelecidos pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e pela FEEMA (Federação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente).

Segundo Vera Barreto, engenheira da Eletronuclear, o sistema trata quimicamente os efluentes convencionais (resíduos químicos não nucleares) originados de várias partes da usina, eliminando NH3 (amoníaco e sais de amônia), N2H4 (hidrazina) e ajustando o pH do efluente antes de descartá-lo para o meio ambiente.

A Smar e a empresa carioca Engevix, desenvolveram a automação desta planta, incluindo os instrumentos (painel de controle, PLC, transmissores), montagem, comissionamento e apoio ao start – up, que ajudará a conservar o solo e os rios ao redor da Usina de Angra.

Algumas aplicações realizadas em Angra II exigiram atenção redobrada da Smar. Entre elas as medições de nível das bacias, lugar em que foram implantados os transmissores de pressão LD301, nas medições de vazão pulsantes em descargas de bombas dosadoras, que requereram bastante esforço na calibração dos transmissores.

As interfaces com a sala de controle da Usina também geraram uma atenção maior da empresa no momento da instalação, pois os sinais eram de diferentes padrões (4 a 20mA e 0 a 20mA) e precisaram ser compatibilizados.

A Eletronuclear é uma sociedade que tem como finalidade gerar energia elétrica por meio de suas usinas termonucleares. A empresa, com sede no Rio de Janeiro/RJ, é proprietária da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto – CNAAA, em Angra dos Reis/RJ, que inclui a Usina Angra I, em funcionamento desde 1985 e a Angra II, em operação desde 2000.

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