Usinas

TMA nacionaliza fornecedores para poder atender clientes

A empresa oferece máquinas para o ciclo completo da cana, do plantio ao transporte

TMA nacionaliza fornecedores para poder atender clientes

Empresa do Grupo Tracan, a TMA foi inaugurada em 2007 para atender a demanda por um sistema completo de mecanização para a cana-de-açúcar. Hoje a empresa oferece máquinas para o ciclo completo da cana, do plantio ao transporte, com tecnologia que acompanhou a evolução da própria colheita mecanizada.

A empresa conseguiu entregar todos os produtos aos clientes graças à nacionalização de alguns fornecedores. Cerca de 40% dos insumos passaram a ser feitos por empresas brasileiras. Motores e cilindros hidráulicos, por exemplo, que eram comprados de uma multinacional hoje vêm de dois fornecedores nacionais. Os motores vêm de Criciúma/SC, da Hyddel; e os cilindros de Matão/SP, da Rino.

Validado durante a safra de cana de 2018, o VTX 9040, transbordo de 7 eixos com capacidade de carga de 40 toneladas, o maior do mercado, lançado oficialmente na última Agrishow presencial, volta para a feira consolidado comercialmente.

O VTX 9040 completa a linha de transbordos da TMA que foi aumentando de tamanho para otimizar as operações no campo e reduzir os custos de produção.

Outro destaque da TMA é a Carreta Aplicadora de Vinhaça localizada. No mercado desde 2015, ganhou mais visibilidade neste ano em função dos reflexos da guerra na Ucrânia, um deles a falta de fertilizante, em especial o potássio. A vinhaça, rica em potássio, é subproduto do etanol. Da produção de cada litro de etanol, sobram 12 de vinhaça, que agora ganha mais importância nos tratos culturais da cana e deve ser usada sem desperdício.

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A carreta da TMA possui controladores de vazão e fechamento de sessão, que permitem aplicar o produto, sem desperdício, em oito linhas de cana simultaneamente. A aplicação localizada chega a triplicar o rendimento da vinhaça em relação à aplicada por aspersão.

A procura pela carreta por parte das usinas cresceu muito desde o começo da guerra, tanto que desde abril a indústria priorizou a fabricação da carreta, passando de cerca de 60 ao ano, para 170.

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