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Rumo Logística deve terminar duplicação de ferrovia neste ano

Rumo Logística deve terminar duplicação de ferrovia neste ano

A Rumo Logística espera contar ainda neste ano com a capacidade ampliada da ferrovia Campinas-Santos, que recebeu investimentos de R$ 730 milhões. Nesta terça-feira (12/7), a empresa informou que as obras de duplicação do trecho entraram em sua etapa final.

A última fase refere-se a 38 quilômetros de Embu-Guaçu a Evangelista (próximo à cidade de São Paulo) e de Paratinga a Perequê (na região de Cubatão). “A execução desta fase começou em abril de 2014, após emissão de licença pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)”, diz a empresa, no comunicado.

Em nota, a empresa informou ainda que, associada outros investimentos em acesso e moegas ferroviárias, a capacidade de movimentação da estrada de ferro pode saltar dos atuais dois milhões para sete milhões de toneladas por mês.

A ferrovia Campinas-Santos tem um total de 264 quilômetros. O projeto de duplicação da Rumo totaliza 204 quiômetros. Outros 19 continuarão a ser percorridos em pista simples e os 41 restantes já tinham sido duplicados.

Ainda segundo a Runmo Logística, a duplicação da Campinas-Santos está alinhada a uma expectativa de crescimento do transporte por ferrovia com destino ao Porto de Santos. Nas contas da companhia, o volume de grãos deve saltar dos 15 milhões de toneladas do ano passado para 28 milhões em 2025.

“O Brasil vem ampliando continuamente a produção e a exportação de produtos agrícolas. Os investimentos que viabilizam essa expansão são decisivos para o desenvolvimento econômico do País”, afirma do vice-presidente de Operações das Malhas Norte e Paulista da Rumo, Daniel Rockenbach.

No ano passado, milho, soja e farelo de soja representaram 53% do volume transportado pela empresa, somando 24,9 milhões de toneladas, que opera ferrovias em São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Nos seis estados, a Rumo deve investir R$ 9,4 bilhões nos próximos cinco anos.

(Fonte: Globo Rural)

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