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Marcos Jank alerta para “inverdades” sobre a expansão da cana

A expansão das áreas de plantio da cana-de-açúcar não prejudica outras culturas. A afirmação foi feita pelo presidente da União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica), Marcos Jank, na quinta-feira, 2 de agosto, durante a mesa-redonda “Nova Energia – Empresa e Sociedade na Construção do Desenvolvimento Regional”, durante a Mostra Sistema Fiesp de Responsabilidade Social, encerrada no sábado em São Paulo. Segundo informações da Agência Indusnet Fiesp, Jank alertou que diversas inverdades são discutidas sobre o crescimento do setor sucroalcooleiro, como eventuais prejuízos que poderiam ser causados para outras culturas. Ele esclareceu que a área de cana hoje é de seis milhões de hectares no Brasil, enquanto a soja possui 24 milhões, e as pastagens, 220 milhões de hectares. “A cana não ocupa mais que 1% da área agrícola do Brasil, e se a produção dobrar, não passará de 2%.”, ressaltou.

O presidente da Unica considerou “absurdas e absolutamente infundadas” as hipóteses, levantadas por alguns setores, de que o avanço da cultura de cana possa colocar em risco a preservação das florestas. De acordo com ele, a região amazônica, por exemplo, nem mesmo é apropriada para a cultura da cana-de-açúcar devido às suas condições climáticas e as características do solo. Durante o evento promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Jank disse ainda que o plantio de cana está ocorrendo principalmente em terras degradadas pela atividade pecuária. “A cana é excelente para recuperar o solo desgastado pelas pastagens”, observou.

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