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Grupo Tereos apresenta lucro líquido de R$ 63,2 mi no primeiro trimestre de 2011

No primeiro trimestre de 2011, o Grupo Tereos Internacional apresentou lucro líquido de R$ 63,2 milhões neste trimestre, frente ao prejuízo líquido de R$ 58,8 milhões no primeiro trimestre da safra 2010/11.

Segundo Alex Duval, Ceo da empresa, as operações de cana-de-açúcar do Brasil cresceram expressivamente, sustentadas pelos altos preços de açúcar e etanol e beneficiadas pelo aumento nos volumes comercializados decorrentes dos investimentos realizados no último

ano, por meio de aquisições (Mandu e Vertente) e crescimento orgânico (nova destilaria da São José, nova fábrica de açúcar da Tanabi e expansão e otimização das unidades industriais Cruz Alta e Vertente). “Isso elevou a receita em 74%, sendo 47% via crescimento orgânico, e aumentou o EBITDA Ajustado em mais de dez vezes”, ressalta Duval.

A receita líquida do Grupo totalizou R$ 1,6 bilhão, ou aumento de 48,4% frente ao primeiro trimestre do ano passado. “Esse incremento deve-se principalmente ao maior volume de vendas e preços das

operações de amido e de cana-de-açúcar, além da aquisição do Grupo Quartier Français na Ilha da Reunião”, lembra.

De acordo com o Grupo, o EBITDA Ajustado foi de R$ 206,3 milhões, em linha com o trimestre passado porém 106,7% acima do mesmo período no ano anterior. As despesas financeiras líquidas foram reduzidas de R$ 58,3 milhões no primeiro trimestre de 2010/11 para R$ 16,1 milhões neste trimestre, refletindo principalmente variações cambiais líquidas positivas no Brasil e em Moçambique.

Duval diz ainda que a receita de amido da Europa foi superior em relação ao mesmo período do ano anterior e ao último trimestre, refletindo o aumento dos preços e a demanda estável por amido. “No entanto, o EBITDA Ajustado foi reduzido tanto em base anual quanto sequencialmente, devido aos preços de energia mais altos e custos com matéria-prima e logísticos. As operações de etanol da Europa continuam a se beneficiar dos altos níveis de produção, com aumento de 15,5% na receita e crescimento de quatro vezes no EBITDA Ajustado”.

Duval explica que além de entrar no mercado de amido do Brasil por meio da aquisição de uma fábrica de amido, a empresa continua a expandir suas operações de cana-de-açúcar e acelera o desenvolvimento das atividades de cogeração de energia, com o objetivo de elevar margens e posicionar a Companhia para o futuro.

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