Mercado

Contratos agropecuários

O primeiro semestre agrícola da BM&F terminou com números desanimadores. Os contratos futuros para os produtos agrícolas recuaram de pouco mais de 1,66 milhão para 952,3 mil. Em volume financeiro a queda é ainda mais expressiva, de US$ 6,16 bilhões para US$ 2,23 bilhões.

O contrato de etanol é o que se encontra em pior situação e praticamente inexiste na Bolsa. De acordo com José Ricardo Severo, assessor técnico da Comissão de Açúcar e de Álcool da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), para o setor sucroalcooleiro o que é importa o mercado atual já que há uma grande necessidade dos produtores e usineiros gerarem caixa. “A situação se agrava para as destilarias que tem a produção voltada apenas para a produção de álcool”, afirmou Severo. É o caso das áreas de expansão do plantio de cana-de-açúcar.

Para o mercado de grãos a perspectiva também ! não é das melhores para milho e soja. Os contratos de milho futuro e milho com liquidação financeira somaram juntos US$ 148,1 milhões. No ano passado, quando havia apenas o contrato para milho futuro, o setor já havia feito mais de 212,5 mil contratos até o junho, movimentando US$ 526,9 milhões. Com um mercado mais favorável os contratos de soja movimentaram no primeiro semestre US$ 218,4 milhões, ante 376,5 milhões no mesmo período de 2008.

O café mesmo com um volume muito menor, de 402,4 mil para 283,7 mil contratos, conseguiu manter o volume financeiro nos mesmos patamares que os do ano passado, recuando apenas de US$ 1,13 milhão para US$ 1,05 milhão.

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