Mercado

CNAA adota ultrafiltração e osmose reversa

A Companhia Nacional de Açúcar e Álcool (CNAA) – empresa criada pelo

Grupo Santelisa Vale em sociedade com os fundos Global Foods, Carlyle/Riverstone Renewable Energy, DiMaio Ahmad, Goldman Sachs e Discovery Capital – iniciou a implantação de quatro unidades industriais para produção de açúcar e álcool nos estados de Minas Gerais e Goiás. Duas delas, uma em Itumbiara (GO) e outra em Ituiutaba (MG) começarão a operar no segundo semestre deste

ano. Já em 2009, entram em atividade as plantas Campina Verde e Platina, ambas em Minas Gerais. Com o que há de mais moderno no

setor em termos de tecnologia, as unidades processarão a cana por meio de difusores e não moendas, tendo a colheita quase 100% mecanizada. Os investimentos são da ordem de R$ 2,2 bilhões, sendo que as plantas terão capacidade inicial para esmagar, cada uma, 2,7 milhões de toneladas por safra, podendo ser ampliada para 5,4 milhões, o que resultará em um total de 21,6 milhões de toneladas de cana por safra quando estiverem em plena operação.

Em todas elas haverá a cogeração de energia, a partir do bagaço de cana, e tratamento de água das caldeiras de alta pressão, que utilizará as mais novas tecnologias disponíveis no mercado: ultrafiltração e osmose reversa.

O contrato de fornecimento dos sistemas de tratamento de água para as

caldeiras de alta pressão, o maior do setor sucroalcooleiro até hoje, foi assinado com a Fluid Brasil Sistemas e Tecnologia Ltda., empresa brasileira licenciada pela Dow Chemical, para fornecimento de equipamentos de ultrafiltração e osmose reversa, utilizando as membranas Omexell de ultrafiltração, e Filmtec de osmose reversa.

De acordo com o contrato, a Fluid Brasil instalará duas unidades de ultrafiltração de 100m3/h, duas unidades de osmose reversa de 60m3/h e também dois leitos mistos polidores de 120m3/h, em cada uma das unidades industriais da Companhia Nacional de Açúcar e Álcool.

Para o diretor industrial da CNAA, Rufino Bernardes Leira, a escolha por ultrafiltração e osmose reversa representa um avanço tecnológico para a companhia: “As tecnologias de ultrafiltração e osmose reversa são mundialmente reconhecidas fornecimento or tratar-se de uma empresa

conceituada no mercado, com larga experiência m fornecimentos similares, epor utilizar produtos Dow, que representam uma garantia de alta qualidade de performance”.

Já José Eduardo Rocha, diretor geral da Fluid Brasil essalta: “Estamos felizes por termos sido escolhidos pela CNAA,

porque sabemos que essa decisão foi tomada em função da qualidade dos produtos. É um marco para nossa empresa.” “Essa parceria com a Fluid Brasil e com a CNAA é extremamente importante para a Dow, uma vez que o mercado sucroalcooleiro do País passará a conhecer as nossas membranas de ultrafiltração”, afirma, por sua vez, Marcus Simionato,

gerente de contas da Dow Water Solutions no Brasil, explicando que essa é a como a melhor solução para tratamento de águas superficiais para caldeiras”, diz, acrescentando que “a Fluid Brasil foi escolhida para esse primeira operação com essa tecnologia da Dow na América Latina, o que fará com que as unidades passem a ser referências

para o mercado.

“A ultrafiltração concorre com as ETAs, tendo como principal entrave o

custo. Mas a implantação dessas unidades vai ajudar a mostrar que, em médio prazo, a tecnologia se paga com a economia de produtos químicos e ainda apresenta vantagens na clarificação da água, resultando em um produto de melhor qualidade. Com a implantação dessas novas unidades poderemos mostrar a integração das tecnologias da Dow (ultrafiltração,

osmose reversa e troca iônica) e também a eficácia das membranas

de ultrafiltração como pré-tratamento para sistemas de osmose reversa”, pondera.

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