O setor público consolidado (União, estados, municípios e estatais) registrou um superávit primário (receitas menos despesas, excluídos os gastos com juros) de R$ 11,373 bilhões em janeiro, o maior resultado da História para o mês.
Em janeiro do ano passado, o superávit foi de R$ 6,950 bilhões. O superávit foi composto por R$ 8,507 bilhões da União, R$ 2,119 bilhões dos governos estaduais e R$ 1,144 bilhão das prefeituras, que compensaram os déficits das estatais, de R$ 398 milhões.
Nos últimos doze meses, o superávit primário está em R$ 85,534 bilhões, o equivalente a 4,81% do Produto Interno Bruto (PIB). A dívida líquida do setor público caiu de R$ 956,996 bilhões, o equivalente a 51,9% do PIB, para R$ 955,900 bilhões, ou 51,5% do PIB.
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O superávit primário foi tão alto que cobriu boa parte das despesas com juros do mês, que foi de R$ 12,275 bilhões. Com isso, o déficit nominal (resultado negativo entre receitas e despesas, incluindo os gastos com juros) foi de R$ 902 milhões.
O objetivo do governo ao fazer um esforço fiscal é garantir que suas receitas sejam maiores do que as despesas. É com o que sobra dessa diferença, o chamado superávit primário (que não inclui gastos com juros), que o país consegue pagar parte da dívida que vence mensalmente.
