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“Sistemas de Tratamento de Palhiço para Cogeração de Energia Elétrica

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Apalestra “Sistemas de Tratamento de Palhiço para Cogeração de Energia Elétrica – 21 Anos de Experiência da Petersen Engenharia” será um dos temas discutidos durante o curso deCaldeiras, Vapor e Geração de Energias Renováveis,nos dias 28 e 29 de junho, em Ribeirão Preto (SP).

Segundo o especialista responsável, daPetersen Engenharia e Assessoria, o engº Emmanoel Petersen, com o avanço da colheita integral da cana (sem queima da palha) e aumento de capacidades das unidades industriais, muitas unidades (greenfield e brownfield) instalaram modernos sistemas de cogeração de energia elétrica, transportando o palhiço juntamente com a cana para a indústria. “A separação das impurezas minerais e vegetais antes do processamento da cana torna-se interessante para o processo industrial, já que reduz as perdas ocasionadas por estas impurezas e diminui o custo da manutenção. Consequentemente após a separação do palhiço, o tratamento do palhiço ( peneirado e picado) fornece uma biomassa limpa e com granulometria adequada para misturar com o bagaço da moenda, que alimenta as caldeiras”.

De acordo com ele, esta palestra tem por objetivo apresentar os projetos de limpeza a seco e o tratamento do palhiço para cogeração que foram implantados em clientes da Petersen Engenharia no ano de 2011 e que deverão funcionar na presente safra.

“Pelo Protocolo Agroambiental, as unidades industriais deverão atingir 100% das áreas mecanizáveis em 2014 . Em 2017 deverá ser 100% do sistema de colheita.A medida de aumenta a quantidade de cana com colheita integral, aumenta as impurezas vegetais e minerais. Isto tem trazido problemas como ser : diminuição da capacidade de moagem, aumento de custos de manutenção, perdas de eficiência Industrial, dificuldade de queima nas caldeiras, entre outros.Algumas unidades industriais ainda recebem cana queimada inteira (colheita manual) e possuem sistemas de limpeza com agua, em circuito fechado. O avanço gradativo da colheita mecanizada integral inviabiliza o sistema de limpeza da cana com água, já que a perda de açúcares neste processo são elevadas (pode chegar a 6% ART).Também houve expansão da capacidade das unidades industriais e com a mudança da qualidade da matéria prima e quantidade de pontos de descarga, o sistema de descarga e limpeza deve ser otimizado”, revela.

O especialista diz ainda que algumas unidades industriais que estão cogerando energia elétrica, propositalmente aumentam a quantidade de palhiço a serem transportados juntamente com a cana, para posteriormente serem separados na indústria, antes do processamento da cana.

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Ele explica que uma das principais inovações apresentadas na palestra será a combinação do sistema de limpeza da cana por ventilação com sistemas mecânicos para melhorar a retirada das impurezas minerais, projeto que foi implantado na Usina Santa Cruz OP e está em operação na presente safra. “Também apresentaremos outras configurações de unidades de SP (Bioenergia Lucélia, Paraiso, Usina Santa Cruz Op) e Usina Seresta de Alagoas”, lembra.

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