O tão esperado discurso de abertura do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, não teve surpresas. Tradings e empresários ainda tinham esperança de que o ministro anunciasse alguma medida de apoio ao setor sucroalcooleiro, o que não aconteceu. O ministro ressaltou as vantagens competitivas das usinas de açúcar e álcool do Brasil e reforçou a importância do álcool no cenário internacional.
Durante o jantar, que reuniu empresários e tradings de todo o mundo, o ministro da Agricultura reforçou a importância do álcool como alternativa ao açúcar no mercado internacional. O ministro disse que os empresários brasileiros podem garantir as exportações mundiais de álcool, e manterem a competitividade no açúcar.
As conferências realizadas durante a semana do Sugar Dinner reforçaram o tom baixista para 2004, sobretudo nas palestras proferidas por analistas internacionais. Esses analistas acreditam que a safra brasileira de cana será maior que a de 2003-04 e os estoques mundiais serão maiores.
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Para Luiz Carlos Carvalho, diretor da Canaplan, a safra do Brasil ainda não está definida. Segundo ele, o clima entre outubro e fevereiro vai indicar se a safra poderá ser maior ou não. Na semana passada, a Unica divulgou suas novas estimativas para o Centro-Sul do país, com uma produção de 291,4 milhões de toneladas, 1,2% maior que a estimativa anterior. Para o Brasil, as perspectivas são de uma oferta de 344 milhões de toneladas.
