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Segundo FGV, IPC-S mostra diesel mais caro em maio

Os preços da gasolina e do óleo diesel apresentaram comportamentos distintos no início de maio, conforme medição realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), por meio do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S).

Na primeira quadrissemana do mês (últimos 30 dias encerrados em 7/5), o valor médio da gasolina nos postos das sete capitais onde é feito o levantamento (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife) variou 0,55%, ante elevação de 0,78% no fechamento de abril. O diesel, por sua vez, avançou 1,31%, ante 0,34% no mês passado.

De acordo com o coordenador nacional do IPC-S, Paulo Picchetti, os movimentos verificados em ambos os combustíveis já podem ser um reflexo dos reajustes anunciados pela Petrobras no último dia 30 de abril, de 10% para a gasolina e de 15% para o diesel nas refinarias.

No mesmo dia, para aliviar o impacto no bolso do consumidor, o governo federal anunciou para a gasolina uma redução mais expressiva que a do diesel na incidência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide).

Segundo Picchetti, o aumento maior do diesel, apurado por meio do IPC-S, não traz grandes preocupações, pois o item tem um peso muito menor que o da gasolina no cálculo da inflação. “Pesa apenas 0,09% (no IPC-S), enquanto a gasolina pesa 3,2%”, informou.

Álcool

Outro combustível importante e que ganha cada vez mais participação no Brasil é o álcool, que começa a sofrer os efeitos positivos da temporada de safra da cana-de-açúcar e pode ajudar a aliviar um pouco a inflação. Na primeira quadrissemana de maio, o álcool apresentou variação zero, contra uma elevação de 0,50% do final de abril. (Flavio Leonel)

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