Gestão Administrativa

Saiba quanto o setor sucroenergético deverá investir em OPEX até 2030

Saiba quanto o setor sucroenergético deverá investir em OPEX até 2030

Estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia (MME), estima quanto o setor sucroenergético investirá em custos operacionais e de manutenção (OPEX) em etanol nos próximos anos. Os aportes estão relacionados ao etanol de cana-de-açúcar (1G e 2G) e de milho.

JornalCana apresenta a seguir as projeções que integram o informe  “Investimentos e Custos Operacionais e de Manutenção no Setor de Biocombustíveis”, elaborado pela Área de Biocombustíveis da Diretoria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis” para o período de 2018 – 2030.

Apresentado no fim de dezembro de 2018, o documento “visa apresentar a metodologia de cálculo, premissas e estimativas de investimentos (CAPEX) e custos operacionais e de manutenção (OPEX) relativas ao etanol de cana-de-açúcar (1G, 2G), etanol de milho, biodiesel e biogás (setor sucroenergético), para o período de 2018 – 2030.”

Clique aqui e leia sobre as estimativas de Capex 

Aportes em relação aos custos operacionais (OPEX) em 2030: R$ 705 bilhões.

Do montante, R$ 425 bilhões estão direcionados para a área agrícola, R$ 165 bilhões para a área industrial e R$ 91 bilhões para a área administrativa das empresas.

Os R$ 705 bilhões em OPEX integram:

R$ 681 bilhões para a Cana 1G (etanol convencional), mas exclui investimentos em formação de canaviais;

R$ 19 bilhões para a Cana 2G;

R$ 4 bilhões para milho.

O estudo da EPE revela também que os custos relacionados à produção de açúcar nas unidades 1G somarão R$ 38 bilhões até 2030. Com isso, os aportes totais em OPEX chegam a R$ 1,15 trilhão.

O cálculo do OPEX considera a cana destinada à produção de etanol de todas as unidades em operação a cada ano (entre 2018 e 2030).

Metas para o Etanol 2G

Conforme relato do estudo, para o etanol lignocelulósico (2G, segunda geração), considera-se que as unidades serão anexas às de primeira geração, com capacidade específica de produção de etanol de 80 mil metros cúbicos ao ano até 2026 e de 100 mil metros cúbicos ano entre 2027 e 2030.

Metas para o etanol de milho 

O cenário de referência projeta a entrada de cinco unidades produtoras até 2030, sendo duas do tipo flex (processam cana e milho) e três do tipo full (processam apenas o milho).

Conforme a EPE, estimam-se também expansões em três unidades flex e uma full, que já estão operando.

Sendo assim, a capacidade de produção adicionada será de 1,9 milhão de metros cúbicos de etanol, totalizando 2,6 milhões de litros em 2030.

O OPEX para a usina full equivale a R$ 0,34/litro. Para a unidade flex, assumiu-se que essa despesa será alocada na unidade produtora de etanol de cana.

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