Mercado

Rodo Linea deverá investir R$ 23 milhões

A Rodo Linea fabricante de implementos rodoviários pertencente ao grupo industrial Hübner, com sede em Curitiba, está programando investimentos de R$ 23 milhões em 2008 para quase dobrar sua participação no mercado brasileiro e fazer saltar suas exportações de 5% para 20% do faturamento. A empresa pretende vender este ano em torno de 1,2 mil unidades, o que representa 2,5% do mercado, informou o diretor-geral, Fernando Gabel. Para 2008, nossa expectativa é de atingir 2 mil unidades vendidas e obter participação de 4% do mercado, completa.

A Rodo Línea faturou R$ 25 milhões em 2006 e deverá chegar perto de R$ 60 milhões em 2007. A empresa trabalha com a previsão de atingir a R$ 95 milhões de receita em 2008, graças aos novos negócios no mercado interno e externo. O investimento será direcionado para a ampliação de unidades, aquisição de equipamentos e desenvolvimento de novos produtos. Serão aplicados R$ 10 milhões na construção de uma nova filial em Campinas. O nosso foco é o Sudeste com essa primeira filial que abrimos. Em seguida vamos investir também na grande São Paulo anuncia Fernando Gabel. Outros R$ 10 milhões serão aplicados na ampliação e modernização do parque fabril atual, proporcionando a expansão de áreas destinadas às linhas produtivas e incremento da produtividade. Os R$ 3 milhões restantes serão destinados ao desenvolvimento de novos produtos. Os investimentos serão realizados com recursos próprios e com financiamentos. As exportações, segundo ele, estão em franca expansão. Graças a uma venda casada com a Volvo do Brasil, a Rodo Linea fechou mais um contrato para o fornecimento de outros 29 implementos canavieiros para uma usina de açúcar da Venezuela. As primeiras unidades já deixaram a fábrica, em Curitiba. Serão fornecidos 14 chassis cana picada e 14 reboques quatro eixos cana picada, além de um semi-reboque carrega-tudo dois eixos com pescoço removível. O projeto dos equipamentos foi desenvolvido especificamente para atuar nas usinas da Venezuela.

O objetivo agora é ampliar essa parceria com a Volvo para outros setores e para outros países, conta o diretor. Mas ela também depende da demanda do mercado interno brasileiro que está muito aquecida e com a falta de veículos para pronta entrega, acrescenta. A empresa também anunciou a entrada no mercado africano com a venda de quatro reboques carga seca para a Angola. Em março, a Rodo Línea fez sua primeira venda casada com a Volvo do Brasil, para a Venezuela, um total de 20 conjuntos de caminhões, carrocerias e reboques que seguiram em viagem que dura 15 dias e atravessa o país.

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