As vantagens naturais e o uso eficiente de tecnologias pelos produtores rurais fizeram o Brasil ser visto como uma ameaça comercial pelos países que competem com o país no agronegócio, segundo o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.
O ministro destacou que o País tem hoje cerca de 90 milhões de hectares de terras agriculturáveis ainda não utilizadas. Isso corresponde a cerca de 150% do volume em uso, de 62 milhões de hectares.
“Nenhum país do mundo tem essa possibilidade e isso está sendo visto pelos nossos competidores como uma ameaça”, disse, ao comentar o conteúdo de uma matéria publicada hoje pelo jornal britânico Financial Times, destacando a força do setor exportador agrícola brasileiro e o uso que o País tem feito dos mecanismos para resolver disputas comerciais na Organização Mundial do Comércio (OMC).
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Destacam-se nas exportações as commodities de soja e açúcar, enquanto na importação o fertilizante lidera a movimentação.
Rodrigues disse que há grande interesse de parceiros comerciais do País no plantio de cana-de-açúcar e de matéria-prima para a produção de combustíveis, como o biodiesel. Segundo ele, além dos acordos já fechados nesse setor com Japão e México, o Brasil deve buscar acordos com países que permitam um escoamento similar à produção estimada dessas culturas no País nos próximos anos, como Rússia, União Européia, Filipinas, Coréia do Sul e Tailândia.
