Receita líquida da Inpasa cresce 109%

O Grupo Inpasa realizou nesta quinta-feira (11), a primeira apresentação de resultados referente aos balanços auditados de 2022.

A empresa processa 18 mil toneladas/dia de milho para uma produção de 8,2 milhões de litros de etanol, 4,3 mil ton/dia de DDGS, 420 ton de Oil Premium e 4,4 MW/dia de energia elétrica.

Durante a apresentação, Rafael Augusto Ranzolin, vice-presidente do grupo, que tem cinco plantas no Brasil e no Paraguai – Sinop, Nova Mutum e Dourados, no Brasil; e Nova Esperança e São Pedro, no Paraguai, abordou a alta demanda do mundo pelos biocombustíveis e a verticalização da produção como um caminho a ser seguido.

“As oportunidades são inúmeras. Para além do etanol, somos uma indústria de transformação do milho. Nosso foco principal é estruturar novos produtos que ofereçam soluções para diferentes segmentos do mercado”, pontuou.

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Ranzolin pontuou sobre as vantagens da produção de etanol de milho relacionadas com o aumento na produção de proteína de origem vegetal, proporcionando avanços na cadeia da carne e do leite.

“Nossa indústria estimulou o uso de tecnologia no campo, promoveu o aumento na produção de segunda-safra e tem contribuído com a indústria de alimentação humana, mais produção por área e reduzindo a longevidade do abate e o estímulo à silvicultura”.

Entre as conquistas de 2022, a empresa elencou a produção livre de antibióticos dentro da bioeconomia, a recuperação do vapor do processo para conversão em energia elétrica, a instalação da refinaria de óleo de milho em Dourados e a instalação de uma caldeira de queima de cinzas, em Sinop, reduzindo o volume de cinzas da biomassa para geração de vapor.

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O diretor administrativo e financeiro, Fernando Alfini, apresentou os destaques do ano na área financeira, como o aumento de 47% na margem EBITDA, em relação à 2021, representando R$ 2,6 bi.

Foram investidos em expansão do negócio R$ 1,5 bi e o retorno sobre o PL (ROE) foi de 48%. A empresa também destacou uma receita líquida de R$ 8.6 bi, 109% a mais que em 2021.

“Desde a nossa concepção no Paraguai, trabalhamos na eficiência da produção e no investimento em tecnologia que reduzam os custos da operação. Estamos muito satisfeitos pois o resultado é sólido e consistente”, pontuou.