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Rally Dakar mostrará o etanol como alternativa sustentável para o planeta

Começa no dia 1º de janeiro, em Buenos Aires, a mais famosa prova off-road do planeta, o Rally Dakar, cujo percurso atravessa regiões da Argentina e Chile em nove mil quilômetros. A BASF, patrocinadora oficial da equipe do piloto Klever Kolberg, espera que a enorme audiência da competição – que alcança centenas de países ao redor do globo – conheça melhor o combustível ‘verde’ brasileiro, o etanol, e sua contribuição com o meio ambiente.

Segundo Maurício Russomanno, diretor de marketing de Proteção de Cultivo da BASF no Brasil, o projeto da equipe de Klever Kolberg está em linha com os pilares da sustentabilidade. “A BASF é uma empresa química preocupada com a promoção de negócios responsáveis inclusive o plantio da cana-de-açúcar. A empresa investe em programas de adequação ambiental e na visibilidade do et! anol. Esse projeto nos agrada porque é pioneiro e nos permite dar visibilidade globalmente ao biocombustível brasileiro como alternativa energética”, explica.

De acordo com Russomanno, o projeto do patrocínio foi viabilizado porque algumas situações convergiram. A primeira delas é a postura da BASF em apoiar a inovação. Outro aspecto foi o foco da empresa voltado para a pesquisa e desenvolvimento e, portanto, uma oportunidade para se difundir o etanol como um combustível verde.

Conforme informação do piloto e engenheiro Klever Kolberg, seu interesse em participar com um carro movido a etanol no rally nasceu quando pensava em encerrar sua carreira ao volante usando o aprendizado de anos de participação de uma maneira diferente. “Era um objetivo antigo levar o etanol para o Dakar e com o passar dos anos, concluí que não se tratava mais de momento a esperar, mas sim que era preciso realizá-lo”, conta Kolberg, prestes a iniciar sua 22ª participação no mais tradicional ra! lly do mundo.

O piloto ressalta que o esporte é uma grande ferramenta de divulgação deste combustível limpo. “Vamos mostrar para o mundo que a tecnologia brasileira é uma ótima ideia, que o planeta vai adorar e agradecer”, elogiou ele, com forte confiança.

Segundo Kolberg, a missão da equipe é demonstrar que o etanol é uma energia confiável e disponível para outros competidores. Além disso, a equipe tem incumbência de aprender com a experiência da prova. Até agora seus engenheiros e mecânicos listaram 85 melhorias que podem ser implementadas no carro e que devem ser realizadas no futuro porque não houve tempo para colocá-las em prática até a largada desta edição.

Diferentemente de outras competições automobilísticas de alta performance, como a Fórmula 1 ou a Fórmula Indy, no Rally Dakar são usados carros de passeio adquiridos em concessionárias e, por isso, na opinião de especialistas, a prova tem mais aderência ao dia-a-dia das pessoas. O navegador da equipe e eng! enheiro mecânico Giovanni Godoi relata que nas semanas que ocorre o Rally Dakar o carro passa pelo processo de ‘durabilidade acelerada’, já que termina a prova com quase 9 mil km rodados.

A adesão dos parceiros ao projeto com carro a etanol aconteceu paulatinamente após o desenvolvimento do Mitsubishi com motor V6. Hoje Kolberg já está pensando em levar o álcool também para a próxima edição do Rally dos Sertões. A prova é realizada em regiões inóspitas e passa por vários estados do Nordeste. Kolberg entende que da mesma forma como o Dakar outras provas off road internacionais devem criar a categoria dos carros a etanol.

Sendo um projeto pioneiro, o objetivo da equipe brasileira desta vez não é a competitividade e sim a sustentabilidade. “A inovação tem seu preço e temos de pagar por isso. É na dificuldade que está a oportunidade. Estamos participando para obter conhecimento e mostrar que o projeto é viável.”, expõe Kolberg. “Mas quem não estiver alinhado à sustentabili! dade não está vendo a bola de cristal certa nem está olhando para o futuro”, finaliza. As informações são de assessoria de imprensa.

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