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Queima de cana é proibida em 456 municípios paulistas

O clima de deserto, com temperaturas acima dos 35 graus e umidade relativa do ar próxima de 10%, fez com que a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) ampliasse de 389 para 456 os municípios paulistas cuja a queima da palha da cana-de-açúcar está proibida em qualquer hora do dia

Ribeirão Preto, SP – O clima de deserto, com temperaturas acima dos 35 graus e umidade relativa do ar próxima de 10%, fez com que a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) ampliasse de 389 para 456 os municípios paulistas cuja a queima da palha da cana-de-açúcar está proibida em qualquer hora do dia. A companhia aumentou de 25 para 32 microrregiões canavieiras onde o aviso de proibição vigorará entre 20 horas de hoje (24) e 6 horas de amanhã (25). A queima da palha de cana em todo o Estado de São Paulo já é proibida, até 30 de novembro, entre 6 horas e 20 horas, mas com umidade média abaixo dos 20%, no período avaliado pela Cetesb, entre 12 horas e 17 horas, ela é suspensa durante o dia inteiro. Apenas em algumas cidades das microrregiões de Campinas, Bragança Paulista, Itapeva, Itapetininga e Marília a prática, necessária para a colheita manual da cana, segue permitida no período noturno. De acordo com a Cetesb, em Ribeirão Preto a umidade relativa do ar chegou ao menor valor neste ano, com 12% às 17 horas, o que configura estado de alerta máximo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Já em Sorocaba, o índice caiu abaixo de 10% entre 15 horas e 17 horas. O porcentual real não foi divulgado pela Cetesb porque os equipamentos de medição da companhia não são capazes de registrar quando a umidade cai abaixo de 10%. A expectativa é que o clima seco e quente siga até domingo no Estado, quando há a previsão da chegada de uma frente fria a São Paulo, com possibilidade de chuvas na região.

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