Mercado

Proposta sinaliza redução de preços

A proposta da Petrobras em passar de 20% a 25% a adição de álcool anidro na gasolina poderá resultar em uma redução do preço do produto para os consumidores. Segundo o presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustível (Sulpetro), Adão Oliveira, existe a garantia dos produtores de cana-de-açúcar feita ao governo federal de aumento da produção para garantir o abastecimento. “Hoje, o preço do álcool e da gasolina estão praticamente iguais. Não é vantajoso o preço do combustível para o consumidor”, argumenta.

Conforme Oliveira, é necessário que haja uma redução do preço do álcool para se tornar atrativo aos clientes. Para o presidente do Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintáxi), Luiz Nozari, mais de 80% da frota da Capital, com 3.920 táxis, utiliza o Gás Natural Veicular (GNV) por ser econômico e, do ponto de vista do meio ambiente, é menos poluente “O litro da gasolina é muito caro para o taxista e para o consumidor tradicional”, diz. Segundo ele, apenas a frota de táxis do Aeroporto Salgado Filho decidiu não optar pelo uso do GNV, já que o cilindro reduz o espaço do porta-malas do veículo. “Pelo fato de transportar a bagagem dos passageiros, os motoristas ainda utilizam gasolina. Mas o prejuízo é considerável”, acrescenta Nozari. Enquanto um taxista paga R$ 1,90 pelo metro cúbico de GNV, um motorista do Salgado Filho paga R$ 2,67 em média pelo litro da gasolina nos postos da Capital.

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