Mercado

Produtor hoje é empresário de alimentos e de energia

O JornalCana ouviu alguns dos principais especialistas em recursos humanos em atividade hoje nas usinas. Eles falaram sobre as conquistas do setor na área de Recursos Humanos.

Erotides Gil Bosshard, do Grupo Cosan/FBA, lembra que até 1999 o setor era adulado pelo governo, que, por sua vez, aproveitava esse paternalismo para praticamente administrá-lo.

“Não havia preocupações de custo, social ou de eficiência”, lembra. Entretanto, logo após se recuperar do susto da desregulamentação, o setor sucroalcooleiro passou a ser profissional. “Saiu do limbo”, diz.

Ao se abrir para a modernidade nas relação de recursos humanos, ou seja, nas relações patrão-colaborador, as usinas, na realidade, estão abrindo a porta de acesso a novos mercados, entende Gil Bosshard. “Hoje, para se ter sucesso comercial no exterior é preciso obter certificações rigorosas e uma delas é se adequear completamente às exigências sociais”.

Éssio Gandini Filho, da Usina Cerradinho, entende que o RH descentralizou a gestão de pessoas. “Hoje, a gestão não está mais focada nas áreas de recursos humanos”, diz. “Estes profissionais se tornaram consultores. Os supervisores, líderes, gerentes, estes sim são os verdadeiros gestores nas unidades e empresas em geral”. A área de RH tem um papel importante, é claro, mas limita-se a ser provedora de recursos e instrumentos para que as demais áreas da empresa operacionalizem a gestão, explica Gandini. (Veja mais na edição 138 do JornalCana)

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