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Presidente da Aprosoja quer liberação dos transgênicos

“A discussão sobre a biotecnologia, deve ser feita com base na ciência, e não com base em ideologias políticas”, afirma o presidente da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja), Ywao Miyamoto.

Para Miyamoto, a atual discussão sobre a situação dos transgênicos, que fazem ou não mal à saúde e sobre a necessidade de estudos sobre os eventuais impactos ao meio ambiente, esta ultrapassada e apenas atrasando o avanço brasileiro em rumo a uma agricultura mais eficiente e produtiva.

Segundo Miyamoto, 85% da soja plantada no Rio Grande do Sul é transgênica, assim como 30% do total cultivado no Brasil.

“Ao cultivar soja transgênica contrabandeada de outros países, notadamente da Argentina, o agricultor brasileiro está obtendo vantagens produtivas, mas também está possibilitando a entrada de novas pragas e doenças às lavouras brasileiras de soja, já que as doenças argentinas são diferentes das nossas. Se a Embrapa, a Coodetec e a própria Monsanto já pesquisaram anos e obtiveram variedades resistentes às pragas e doenças, mais produtivas e adaptadas às condições regionais brasileiras, por que não liberar esse plantio e proteger a nossa lavouras?”, questiona Miyamoto.

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