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Preço médio da agropecuária paulista fecha 2022 com alta

Produtos populares na dieta brasileira fazem parte dos alimentos que apresentaram melhora no indicador

Preço médio da agropecuária paulista fecha 2022 com alta

O levantamento realizado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA), demonstrou que o Índice de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista fechou dezembro de 2022 com alta de 0,73%.

Com a ausência da cana-de-açúcar, que ao ser o principal produto na formação dos índices apresentou uma variação positiva de 1,51%. O indicador é consolidado mensalmente para 60 produtos, que são divididos em duas categorias.

Conforme a formação das cotações sendo 29 de origem vegetal e 31 de origem animal, observando sua importância quanto à produção e comercialização no Estado de São Paulo, por meio de coleta de informações via telefone, online e aplicativo de mensagens, junto aos informantes provenientes de uma amostra intencional composta principalmente por Casas de Agricultura ligadas a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI, além de produtores, atacadistas, indústrias, cooperativas e sindicatos rurais.

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Os preços médios mensais recebidos pelos agricultores referem-se aos valores obtidos na transação de venda de produtos para o primeiro comprador do sistema de comercialização. As cotações dizem respeito aos produtos embalados e livres dos custos de: comercialização, despesas de colheita, transporte, embalagens e impostos.

Índices acumulados nos últimos 12 meses

No acumulado de dezembro/2021 a dezembro/2022, todos os índices apresentaram reajustes positivos. Nesse intervalo de 12 meses, 13 produtos do levantamento tiveram reajustes e 04 apresentaram quedas. Nesse intervalo, o valor variou positivamente em 8 dos 12 meses analisados, num acúmulo de reajuste de +6,63%.

No que se refere ao indicador de produtos de origem vegetal, as altas acumuladas do feijão (+77,85%), batata (+76,88%), arroz (+44,45%) e tomate (29,82%) contribuíram para sua alta acumulada em 7,53%. Nota-se que esses quatro produtos são muito importantes na dieta popular brasileira, o que indica um peso importante para o processo inflacionário vigorante nos últimos anos.

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