Mercado

Preço do álcool ainda está longe de recuar

A redução do preço do álcool nas bombas dos postos ainda está longe de acontecer e talvez nem se torne realidade. Produtores, distribuidores e revendedores evitam fazer previsão de quando o combustível vai baratear no varejo. O compromisso reafirmado pelos usineiros com o governo federal, na semana passada, de não vender o álcool hidratado maior que R$ 0,90 e o anidro (usado na mistura com a gasolina) com preço máximo de R$ 1, não garante baixa no preço para o consumidor. Ontem, o diretor do Sindicato das Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes, Alísio Vaz, disse ao Diário que as distribuidoras já vinham fechando contratos para fornecimento de álcool a R$ 0,90 o litro antes do acordo dos usineiros. “O custo de aquisição já era de R$ 0,90. Não antevejo redução de preço”, diz.

Segundo ele, as distribuidoras compram álcool hidratado mensalmente. Os contratos firmados no início de fevereiro só vencem no final deste mês. Novas aquisições estão previstas para início de março, o que significa que até lá o preço não vai sofrer alteração para o revendedor. “O mercado está indefinido. Sem contar que não há álcool disponível no mercado spot”, afirma Vaz. O termo “spot” é utilizado nas transações de compra com entrega imediata, nos negócios diários. O vice-presidente do Sindicato dos Revendedores dos Derivados do Petróleo (Sincopetro), de São Paulo, Ronaldo Condomitti, diz que as distribuidoras não reduziram seus preços. “Hoje (ontem) uma distribuidora me passou o preço de R$ 1,54 o litro do álcool. Não há explicação. O preço é esse e pronto. Acho que vai abaixar, só não sei quando”, diz. (Diarioweb)

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