No mês de março, o preço de energia elétrica de fonte convencional para entrega a curto prazo no mercado brasileiro dobrou em relação ao mês anterior, com alta de 102% fechando o mês a R$ 135,61 MWh. Neste período, o preço mais baixo registrado foi de R$ 67,13 MWh, em 1° de março, e o mais alto de R$ 140,95 MWh, em 13 de março.
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Marcelo Mello, CEO da Brix, explica que pelo segundo mês seguido, a falta de chuva impactou nos preços. “Adicionalmente, por conta do atraso esperado na entrada em operação de algumas usinas, o Operador Nacional do Sistema (ONS) postergou a disponibilidade de energia elétrica em seus cálculos. O resultado foi que o preço da energia elétrica disparou e a liquidez do mercado caiu com seus agentes hesitantes em girar maiores volumes neste momento de incertezas”, comenta .
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O índice Brix Convencional encerrou o mês de março a R$ 10,64 MWh, com desvalorização de 35% em relação ao verificado no mês anterior. O patamar máximo alcançado no período foi de R$ 21,54 MWh, no dia 8 de março, e o mínimo de R$ 10,51 MWh, no dia 29 de março.
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No mesmo período, o recém lançado índice Brix Incentivada 50% fechou a R$ 165,50 MWh com valorização de 70% sobre o valor de fechamento no mês anterior. O valor máximo registrado foi de R$ 170,19 MWh, no dia 16 de março, e o mínimo de R$ 97,42 MWh, no dia 1º de março.
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O PLD médio mensal publicado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para o submercado Sudeste/Centro-Oeste, que em fevereiro foi de R$ 50,67 MWh, avançou para R$124,97 MWh em março, com valorização de mais de 146%.
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“Importante ressaltar que devido a dinâmica do Ambiente de Contratação Livre (ACL) os preços correntes para energia convencional com entrega no submercado SE/CO ainda no mês de março estão em cerca de R$ 136 MWh, enquanto que para entrega no mês de abril já estão em cerca de R$ 190 MWh”, observa o executivo da Brix.
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