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Poliduto do Paraná vai eliminar 133 mil viagens rodoviárias por ano

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Com 502,5 quilômetros de extensão, o poliduto paranaense passará por 23 municípios do Paraná. Saindo de Sarandi, na região de Maringá, onde estão concentrados 70% da produção da cana do Paraná, passando pelo centro de distribuição de combustível, em Araucária, na região metropolitana de Curitiba, e chegando ao Porto de Paranaguá, onde será exportada parte da produção. O investimento estimado, segundo o superintendente da Alcopar, José Adriano da Silva Dias, é de R$ 1 bilhão. Parte desse dinheiro já foi aplicado pelos investidores. A previsão é de que o poliduto fique pronto até 2015 e garanta o escoamento de 4 bilhões de litros de etanol por ano.

A obra será objeto de discussão durante a 10ª edição da Metal Mecânica, entre os dias 24 e 27 de julho, em Maringá. A feira, que é promovida e organizada pela Diretriz, também abrigará a 1ª Mostra Sucroenergética, valorizando o setor em todo o Paraná.

A seguir, trechos da entrevista com o superintendente da Alcopar.

Quando começam as obras do poliduto?

José Adriano da Silva Dias – A previsão é para 2014. Em um ano, se tudo correr bem, o poliduto já estará funcionando.

Quem é a empresa responsável pela obra?

A empresa CPL (Central Paranaense de Logística S.A.), que reúne os investidores e é responsável pela obra e, depois, será a encarregada de sua administração.

O que representa o poliduto para o Paraná?

O poliduto é estratégico para manter a competitividade do etanol paranaense frente aos outros estados, facilitando toda a operação de escoamento da produção de 30 usinas do estado.

Quais os benefícios de uma obra como essa?

São muitos. Com o poliduto estamos retirando 133 mil caminhões de transporte de combustível da malha rodoviária. Com isso, deixaremos de emitir 62 mil toneladas de CO² anualmente.

Há previsão de ampliar o poliduto?

Uma segunda etapa deve atender o Mato Grosso do Sul, estendendo a linha até Nova Andradina e terminando em Dourados.

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