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Plano vai incentivar plantio de cana-de-açúcar

O plano de ação para prevenção e controle do desmatamento e das queimadas do cerrado que foi ontem à consulta pública procura afastar a ideia de transformar o bioma em santuário ecológico. Em suas 152 páginas, o plano lista prioridades divididas em três eixos: controle e monitoramento; áreas protegidas e ordenamento territorial.

Trata, por fim, do incentivo a atividades sustentáveis, incluindo o plantio de cana-de-açúcar para a produção de etanol.

Para o conjunto de ações do plano está previsto um investimento de R$ 440,9 milhões. Desse total, R$ 401 milhões virão dos cofres do Meio Ambiente. O restante está classificado como “recursos extras”.

Um dos braços principais do plano é composto pelas áreas protegidas e ordenamento territorial. Há previsão de investimento de R$ 17,4 milhões em três anos. A maior fatia dessa verba será destinada para a elaboração de planos de recursos hídricos: R$ 5,18 milhões.

Entre as propostas está a criação de 16 unidades de conservação integral: 6 em Mato Grosso, 5 no Tocantins, 2 em Goiás, 1 na Bahia, 1 no Maranhão e 1 no Piauí. O plano ainda sugere a criação de unidades de uso sustentável: 15 ao todo, distribuídas em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Bahia e Piauí. Há também previsão para cadastramento e criação de florestas públicas.

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