Os trabalhadores do setor petroleiro do Paraná podem entrar em greve por tempo indeterminado a partir de 5 de agosto, caso a Petrobras não atenda as reivindicações da categoria. No Estado, os funcionários começaram uma operação-padrão às 23h30 da última quarta-feira prevista para terminar só em 24 de julho. No dia 25, a categoria pretende fazer uma reunião para avaliar o movimento. O protesto ocorre em solidariedade à paralisação dos funcionários das plataformas do setor de extração de petróleo que começou na última segunda-feira.
No Paraná, a mobilização acontece na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, na Usina de Xisto em São Mateus do Sul (a 91 km de União da Vitória) e no terminal Transpetro em Paranaguá. No Paraná, cerca de 60% do total de 1.400 funcionários aderiram a paralisação.
Os trabalhadores querem Participação nos Lucros e Resultados (PLR) igual para todos, elevação da PLR de 13% dos dividendos para 25% e uma nova política de segurança e saúde ocupacional. Os petroleiros também querem que o dia de desembarque das plataformas seja considerado como dia trabalhado.
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