A Petrobio Biodiesel, empresa sediada em Piracicaba (SP) e detentora da patente da produção de biodiesel com etanol (álcool feito de cana-de-açúcar), denuncia uma articulação em âmbito nacional para uso do metanol (álcool feito do petróleo) na produção do combustível natural.
“Hoje existe no Brasil um lobby pelo uso de metanol no programa de biodiesel do governo federal para viabilizar as caras tecnologias re-aproveitadas dos países europeus e dos Estados Unidos. Tentam convencer o governo federal de que importar metanol feito com petróleo é melhor do que plantar nosso próprio combustível aqui”, diz a empresa em comunicado à imprensa.
Ainda de acordo com a nota da empresa, o metanol é tóxico, importado, já que o Brasil não produz o material em quantidade suficiente e impede a criação de novos empregos no campo, o que ocorreria naturalmente caso o etanol fosse adotado como substituto do metanol.
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Destacam-se nas exportações as commodities de soja e açúcar, enquanto na importação o fertilizante lidera a movimentação.
“O biodiesel etílico já está disponível no Brasil, tem baixo custo, não paga royalties para estrangeiros e usa tecnologia nacional. Ao contrário, o biodiesel feito com metanol que está sendo vendido em leilões para a ANP é muito mais caro que o diesel comum e está sendo subsidiado pelo governo federal com dinheiro do contribuinte”, ressalta a Petrobio.
