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PB precisa reforçar suas fronteiras para "barrar" ferrugem alaranjada

A Paraíba precisa reforçar suas fronteiras para evitar que a ferrugem alaranjada entre no Estado e atinja a cultura canavieira local. Esse apelo foi feito pelo produtor canavieiro e membro titular do Conselho Estadual de Defesa Agropecuária (CADE), Francisco Siqueira de Lima Neto, durante a primeira reunião ordinária do órgão, realizada na tarde desta terça-feira (09), na sede da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA).

Segundo o produtor, que representa a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), no CADE, a praga apresentou focos isolados no Estado de São Paulo e ainda não existia no Nordeste, mas, recentemente, foi identificado um foco dela na usina Estivas, na cidade de Arez, no Rio Grande do Norte e, por isso, providências precisam ser tomadas imediatamente. “Essa praga é altamente danosa, tanto que no ano passado dizimou 45% dos canaviais da Austrália e para evitar que ela chegue à Paraíba é necessário que se reforce a fiscalização na fronteira com o Rio Grande do Norte, principalmente, no que diz respeito ao transporte de cana de açúcar crua, já que a contaminação da praga se dá pelo ar”, reforça Neto Siqueira.

Segundo ele, há cerca de 15 dias soube dessa informação, mas, como o caso é recente ainda há chances de se combater a entrada da praga na Paraíba, “desde que se reforce essa fiscalização na fronteira entre os dois estados o mais breve possível”, reforça Neto Siqueira.

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