As dinâmicas na Agrishow ocupam a maior área do Pólo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios do Centro-Leste. São 200 hectares, de um total de 240, destinados a 1.200 demonstrações de máquinas e implementos. Nessa área foram cultivados grãos como soja e milho, além de algodão, cana e capins para que as máquinas mostrem na prática como trabalham.
Conforme o coordenadortécnico da Agrishow, Luiz Mário Machado Salvi, acompanhando a expansão dos canaviais no oeste paulista, a dinâmica trará como principal novidade demonstrações de cinco plantadoras de cana, de quatro marcas diferentes. A tendência das áreas novas de plantio é adotar a mecanização, por causa da falta de mão-de-obra, diz.
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Embora alguns fabricantes de grandes equipamentos, como colhedoras, entendam que participar das dinâmicas não é tão vantajoso, porque o espaço da dinâmica é pequeno, outros apostam neste setor. É a chance de mostrar que a minha máquina é melhor do que a do concorrente, pois todas são avaliadas ao mesmo tempo, diz o encarregado de Vendas da Civemasa, José Luiz Bortolucci, de Araras (SP), que apresentará duas plantadoras de cana.
Para a Santal, outra fabricante de equipamentos sucroalcooleiros, de Ribeirão Preto (SP), a participação de sua plantadora na dinâmica será ótima para atender a um pedido dos usineiros. Eles queriam uma demonstração e aproveitaremos a Agrishow para isso, diz Filipe Silveira Righi, da área de Marketing de Produtos. Apesar da crise, a dinâmica é importante porque dá vida à feira, diz o diretor de Marketing da Massey Ferguson, Fábio Piltcher, acrescentando que seus tratores estarão nas dinâmicas com os fabricantes de implementos. Lógico que seria melhor se a área fosse maior, mas isso não elimina o serviço que a dinâmica presta ao produtor, diz. Só por folheto o produtor não fecha a compra de nenhum equipamento, conclui o representante da Coopercitrus David Vieira Machado, que estará no estande da fabricante de tratores Valtra.
