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Papel dos biocombustíveis para a transição energética sustentável é tema de debate em evento da UFPB

Estima-se que será necessário crescer a produção de biocombustíveis dos atuais 130 para 500 bilhões de litros até 2030 e para 1,12 trilhão de litros até 2050

(Foto - José Marques - Divulgação Gov PB)
(Foto - José Marques - Divulgação Gov PB)

O presidente da DATAGRO, Plínio Nastari, ministrou na última segunda, dia 9, palestra sobre o papel dos biocombustíveis para a transição energética sustentável no auditório da reitoria da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa.

Segundo Nastari, para atendimento das metas globais até 2030, a proporção dos biocombustíveis produzidos de forma sustentável, tanto para transporte em terra, quanto em ar e mar, terá que ser triplicada.

Estima-se que será necessário crescer a produção de biocombustíveis dos atuais 130 para 500 bilhões de litros até 2030 e para 1,12 trilhão de litros até 2050. Para ele isso só será possível, através de práticas agrícolas modernas e com regulações apropriadas para estimular investimentos na expansão de biocombustíveis.

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“Existe um senso de urgência muito grande em relação a esse assunto e existem mercados e oportunidades muito promissoras, não só para transporte em terra, mas também para produção de combustível sustentável da aviação que tem um mercado estimado de 449 bilhões de litros por ano e para uso de biocombustível para substituição de bunker em navegação marítima. O mercado potencial estimado em 9,4 vezes a produção mundial de etanol hoje que é de 111 bilhões de litros”, disse.

Para Nastari, é preciso que sejam criadas regulamentações que estimulem o investimento privado para a expansão dessa produção.

Estavam presentes na mesa do evento a vice-reitora da UFPB, Liana Filgueira; o presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado da Paraíba (Sindalcool), Edmundo Coelho Barbosa; o deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB-PB) representando a Assembleia Legislativa da Paraíba; o diretor do Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional da UFPB, professor João Andrade; a chefe do Departamento de Tecnologia Sucroalcooleira, professora Erika Adriana de Santana; e a coordenadora do curso de Tecnologia em Produção Sucroalcooleira, professora Solange Maria de Vasconcelos.

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