Mercado

Panorama complexo requer profissionalização da gestão

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“A comercialização é muito complexa. É uma fonte espetacular para a gestão de usinas desde que seja feita com profissionalismo e bem estruturada. Não há mais espaço para o amadorismo”, comenta Tarcilo Ricardo Rodrigues, diretor executivo da Bioagência. Segundo ele, a necessidade das unidades e grupos sucroenergéticos terem um planejamento estratégico e comercial aumenta ainda mais em decorrência do atual cenário. “A arbitragem de preço de açúcar e etanol apresenta, nesse momento, uma margem apertada”, constata.

Qualquer movimento pode provocar mudanças no panorama. “Esses movimentos são dinâmicos”, observa. De acordo com ele, no início de abril poderia ser um pouco mais vantajoso produzir etanol em consequência da redução do preço da gasolina, do aumento da mistura de anidro na gasolina – de 20% para 25% – e das condições não tão favoráveis para a comercialização de açúcar. Em vinte dias – exemplifica –, a situação pode ser alterada.

É preciso ter uma boa leitura do momento e avaliar com critério as possibilidades para os meses subsequentes, afirma Tarcilo Rodrigues, que é também presidente do Conselho Administrativo da International Ethanol Trade Association – Ietha. Existe a necessidade – ressalta – da realização de um trabalho de inteligência de mercado. Nos últimos anos, o açúcar apresentava uma situação mais estável. “Agora, está sendo preciso arbitrar”, afirma.

A matéria completa você acompanha na edição 232 do JornalCana.

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