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Odebrecht investe em açúcar em Angola

A empreiteira Odebrecht anunciou o início oficial do investimento de US$ 220 milhões por meio do consórcio Biocom, que integra com a Sonangol, na produção de açúcar e energia em Malange, Angola. O contrato para a produção de açúcar e energia elétrica em Malange foi assinado no início da semana pelo presidente da Agência Nacional de Investimentos Privados (ANIP), Aguinaldo Jaime, e por Rui Gourgel, da Companhia de Bioenergia de Angola (Biocom).

Gourgel afirmou que o projeto prevê, em uma primeira fase, a produção anual de 268 mil toneladas de açúcar e 45 megawatts (MW), permitindo a extração de etanol. Nos próximos anos, a quantidade de açúcar produzido deverá duplicar, permitindo aliviar as necessidades de consumo no país, que importa anualmente cerca de 400 toneladas.

A Biocom é um consórcio entre a Odebrecht (40% do capital), a petrolífera angolana Sonangol e a Damer, um grupo privado angolano. O gru! po apontou 2012 como prazo para entrada do projeto em velocidade de cruzeiro, e em janeiro anunciou que iria acelerar os trabalhos. De acordo com Jaime, o projeto no município de Cacuso deverá criar pelo menos 500 empregos diretos e 700 indiretos. A Biocom é o primeiro investimento direto da empresa brasileira em Angola em produção agrícola e geração de energia.

A Odebrecht é responsável pela produção da hidroelétrica de Capanda. Além disso, está envolvida na exploração petrolífera em Angola. As informações são da Agência Lusa.

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