Com a melhora da oferta de etanol nos próximos dois anos, o país poderá importar menos gasolina e manter o perfil das refinarias conforme projetado no plano de negócios, que não prevê novas unidades para aumentar a oferta de gasolina no curto prazo.A afirmação foi feita ontem, dia 7 de agosto, pelapresidente da Petrobras, Maria das Graças Foster.
Segundo ela, aindústria de etanol é uma indústria vigorosa, por isso confia na retomada. “Tenho certeza que o etanol volta. É uma situação que será resolvida para o bem da indústria sucroalcooleira e da de hidrocarbonetos. É preciso que o etanol volte”, afirmou a executiva durante a Conferência Internacional de Energia, em São Paulo.
Graça Foster disse que a Petrobras trabalha para que o etanol volte a ser competitivo no país, mas diz que cabe indústrias discutirem com o governo uma base econômica que possa viabilizar a produção do biocombustível.
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Para ela éimportante para a companhia manter o perfil de refino definido cerca de três a quatro anos atrás, que é um perfil principalmente para o diesel, GLP (gás liquefeito de petróleo) e QAV (querosene para aviação), produtos importados pelo Brasil.
Mas a executiva deixou claro queenquanto a oferta de etanol não acompanhar o crescimento do mercado, será necessário manter a importação de combustíveis para suprir a demanda nacional.
