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Novas medidas podem estar a caminho

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As turbulências já podem ter data para serem finalizadas. “A presidente Dilma Rousseff resolveu enfrentar a situação. O pronunciamento dela em Madri não aconteceu por acaso”. A afirmação é de Luiz Custódio Cotta Martins, presidente do Fórum Nacional Sucroenergético, entidade que conquistou os prêmios MasterCana Centro-Sul e MasterCana Brasil como “Destaque Institucional”.

A criação de mecanismos para a retomada de crescimento, que poderá assegurar a competitividade do etanol a curto, médio e longo prazo, está sendo – de acordo com ele – estudada e elaborada no Palácio do Planalto. O Fórum e entidades regionais têm subsidiado um grupo de trabalho que busca alternativas para abrir novas perspectivas para unidades e grupos sucroenergéticos. Luiz Custódio garante que o governo está consciente das perdas e do endividamento, empenhando-se inclusive em encontrar soluções para a crise do setor.

“Existe uma luz no fim do túnel. Estou otimista”, ressalta. As afirmações do presidente do Fórum indicam que algo robusto está a caminho e deverá assegurar condições para os empresários retomarem investimentos. Entre as medidas, ele inclui um reajuste no preço da gasolina, que vai ajudar a reduzir a defasagem no preço do etanol. No início da safra deverá ocorrer também o aumento da adição de anidro na gasolina de 20% para 25%. As boas notícias não param aí. Decisões que levem em conta os benefícios ambientais proporcionados pelo etanol poderão desencadear uma nova onda de investimentos.

O setor precisará dar a sua contrapartida. As empresas devem assumir compromissos para reduzir custos com arrendamento, insumos e mecanização, observa Luiz Custódio. Os fabricantes de colhedoras precisam aprimorar os equipamentos – comenta – que têm provocado perdas de produtividade. Além disso, outro aliado da melhoria de desempenho do setor será o etanol de segunda geração que estará disponível no mercado – prevê o presidente do Fórum – daqui a cinco anos.

O primeiro trecho do etanolduto, que ligará Paulínia a Ribeirão Preto, será inaugurado brevemente, observa. Outras medidas serão anunciadas – ressalta – para melhorar a competitividade do setor. A unificação do ICMS, que poderá ser adotada a médio e longo prazo, é outra iniciativa que deverá melhorar as condições de produção e comercialização do etanol.

Leia matéria completa na Edição 2012 do JornalCana.

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